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A história deste disco começa como muitas outras ligadas a 2020: ano atípico, mas para quem não foi? 2020 foi o ano da gravação do primeiro longa duração dos Yagmar. No meio de diversas peripécias e tamanhas incertezas foi sendo adiada a estreia de “Homem Severo“. A entrada do novo ano foi o mote para revelar este conjunto de 8 temas, que, por premonição ou não, se adequam ao estado de espírito vivido nestas terras, em tempos difíceis tão adequados a um homem severo.
A música que deu início a uma nova fase dos Yagmar. Nesta faixa estão presentes diferentes ambientes, uns novos, e outros já presentes na sonoridade de trabalhos anteriores da banda. É uma redução filosófica às batalhas mentais que os jovens adultos enfrentam nos dias de hoje, resumida numa frase que compõe o refrão desta malha.
Esta música leva-nos a vários locais/estados de espírito, psicadélico com uma pitada de tropical que nos transportam para uma correria do indie rock típcio de outros anos, um instrumental que dá suporte a uma letra que indica como todos nós podemos ser um pouco ‘Judas’, até connosco.
Porque não deixar o nome do projecto, nome esse aleatório, da DAW onde foi feita a pré produção desta música. Inventada com loops de bateria do Zé Barbio, montados por Luís Fernandes, e que depois o Pedro Secca (Ex-membro dos Yagmar) apimentou com os seus sintetisadores, e finalmente, em conjunto a banda adicionou as restantes camadas, até formar um bolo agradável. Como é bom compor assim e escrever de forma esquizofrénica, sem nenhum destino. Uma das músicas deste album que banda mais gosta de tocar.
Um dos motes de yagmar é ser Jovem, como forma de estar na vida, celebrar esta coisa tão bela como o amor e paixão, ao som de uma música melodicamente introspectiva mas com um ritmo que promete fazer dançar, especialmente ao vivo.
A única faixa instrumental deste album porque às vezes o ritmo e a melodia contam uma história só por si, uma malha baseada numa estética “Narcos” , sul amreicana, mas ao dobro da velocidade, emoções fortes e rápidas, é o que nós gostamos.
Tema bastante antigo (para a longevidade do projecto), a sua criação é anterior ao EP Amargo, mas há amores assim, tudo tem a sua altura. Dançante também e com um final emocionalmente explosivo, já foi tocada muitas vezes ao vivo, e sabe sempre bem.
Esta sim é a malha mais fora do que yagmar sempre fez, mas, como tudo o que é novo, a primeira vez que foi tocada num ensaio foi mágica, um sensação diferente das faixas anteriores, mais exigente a nível técnico e promete entrar a matar e ficar alojada na cabeça de quem a ouvir. O tema da letra já não é novo para yagmar, ‘coisas da vida’.
A música que dá nome ao primeiro álbum de You Actually Gave Me A Ride, um refrão que fica na cabeça e esperemos que faça bater o pé, que veja a luz do dia, ou da noite, e faça muita gente cantar e dançar.
A Arte-Factos é uma revista online fundada em Abril de 2010 por um grupo de jovens interessados em cultura. (Ver mais artigos)