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O EP Insects apresentou Beatriz Pessoa. Canções delicadas de toada jazz com força jovial e feminina como o caso de “You Know”, o primeiro tema de avanço, que tem honras de estar presente na compilação Novos Talentos FNAC 2017. Apresentações em salas como a Casa da Música (Porto) e a presença no festival MED e EDPCoolJazz (na abertura do espectáculo de Jamie Cullum) reforçam que estamos na presença de um dos mais promissores talentos da música portuguesa.
E, agora, Beatriz Pessoa fala-nos da sua música.
A escolha da ordem dos temas para este meu primeiro EP foi bastante óbvia para mim. Sabia que queria que cada tema fosse parte de uma narrativa que começaria com o “Disguise”. É uma balada, quase um lullaby, sobre uma mulher que não se dá a conhecer, usa sempre uma máscara. É uma música simples e doce que me dá muito prazer a cantar. Sinto-me a voar e é essa sensação que quero transmitir a quem a ouve.
A música para dançar. Começou por ser um loop, depois veio a melodia e só muito mais tarde a letra. É sobre a fé que temos em algo que não vemos e por fim fala acerca da solidão. Mas não é por a letra ser downer que a música o deve ser, pelo contrário. ‘Bora lá aceitar que a vida é merdosa (isto conta como palavrão?) e que o melhor que se pode fazer é dançar.
Depois de fazer quem ouve voar e dançar, o “Insects” aparece como uma espécie de descida à terra. É uma música com duas secções distintas, uma mais calma e a outra mais frenética. Foi escrita em Paris, na minha curta estadia que colidiu com os atentados de Novembro de 2016. Talvez seja por isso que o refrão acabe com um “Goodbye”.
A Arte-Factos é uma revista online fundada em Abril de 2010 por um grupo de jovens interessados em cultura. (Ver mais artigos)