JAVISOL

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2025 | Edição de autor | Rock

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Estas canções nasceram todas da mesma forma, primeiro a letra, depois a guitarra, a voz, o baixo, a bateria, a segunda guitarra e no fim o arranjo com a intervenção simultânea de todos.

Foram escritas entre 2016 e 2018, tentámos gravar o álbum em 2020 mas acabou por ficar inacabado e ao longo dos anos a nossa sonoridade mudou e gravámos de novo.

São canções que falam de temas que tendemos a guardar para nós pois raramente caem bem numa conversa de café, mas que devem ser partilhados.

O álbum foi gravado no estúdio do Mike Simões, gravado, mixado e masterizado por ele e coproduzido pelo Mike e pela banda.

#1 A solidão do eu

Foi a primeira canção do projeto, escrita no início do verão de 2016 com Francisco Ribeiro, fala sobre não sabermos mais do que sabemos de nós, como a conexão com o outro não é garantida só por estarmos lado a lado.

Gostámos de a tocar em Feijó, no Hollywood Spot.

#2 Na corda bamba

Escrita depois de uma tentativa de assalto à guitarra do Tiago e da sua recuperação, fala sobre angústia e o quão difícil é ter esperança no mundo, até percebermos que o outro sente o mesmo que nós.

Quando tocámos esta canção no Festival Avanca Gare a luz foi abaixo mas com a ajuda do público continuámos Acappella.

#3 Tempestade

Escrita no Porto no final de 2016, fala sobre remoer no passado e ponderar o seu peso, sobre pensar no que poderia ter sido em vez do que realmente é.

Quando a tocámos no Festival Camecípare começou a chover e foi bastante poético.

#4 Na lama

Às vezes não conseguimos sequer sair da cama, esta canção fala sobre o medo de tudo

Gostámos de a tocar no Festival Z, fizemos uma introdução diferente.

#5 Cinco

Escrita de madrugada, fala sobre o presente, sobre sermos quem somos agora e não quem “sempre” fomos.

Gostámos de a tocar no CAAA pois foi o primeiro concerto com o Ricardo e esta foi das músicas em que a bateria mais se alterou.

#6 Canção do Diabo

Fala sobre a incerteza e imprevisibilidade do que nos espera no dia de amanhã.

Só tocámos esta canção uma vez, na B.O.T.A e curiosamente foi a preferida de alguém.

#7 Fim do mundo

Fala sobre o toque do despertador na manhã seguinte ao fim do mundo, relembrando-nos que temos de ir trabalhar.

O nosso último concerto com o Bruno, no Tokyo (Lisboa), foi talvez o gig onde mais gostámos de tocar esta canção.

#8 Terra queimada

Escrita em 2018 após uma viagem à Covilhã onde se via muita terra queimada pelos fogos, fala sobre como o nosso “coração” também pode ficar queimado e ser difícil voltar a florir.

Gostámos de a tocar na B.O.T.A, repetimo-la em todos os concertos que lá fizemos e foi sempre bem recebida.


sobre o autor

Arte-Factos

A Arte-Factos é uma revista online fundada em Abril de 2010 por um grupo de jovens interessados em cultura. (Ver mais artigos)

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