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Fred Menos faz canções como forma de acordar sentidos e coração, sendo que o confinamento e toda a incerteza/inquietação destes últimos anos, foi libertadora da vontade de agarrar com mais força o caminho da música. Deu para “tirar o pó” a muitas das canções que estavam na gaveta e para construir outras, que deram outro / algum sentido àquele eterno “2020” coletivo. Agora, mais ao longe, está certo que foram uma forma de viajar, de viver a música e de sair da vida de gaiola.
Estudou música, 4 anos de guitarra, e teve vários projetos musicais, mas foi só no final de 2021 que, pela primeira vez, foi para estúdio para construir e gravar o primeiro EP “Digo-te uma coisa“. A expressão é comum, simples e revela a vontade de partilha que marca o seu percurso na música.
Entretanto, em 2023, decidiu voltar a estúdio e gravar, com banda (amigos do peito e coração: Fragoso, Sanches, Neves, Maia, Loja, Joana, Carolina, Marta, entre outros), um novo projeto, um novo álbum, “Mais do Menos“.
Num álbum de canções intimistas e autobiográficas, antecipava-se difícil a escolha do 1º single. Mas foi fácil e precisa: “Impreciso”! Porque vem de um lugar que me carateriza: um “procurador” inquieto, que no fundo tem a certeza que não se quer encontrar.
Se de longe, impreciso parece indicar incerteza, dúvida e daí, fragilidade, de perto, encontro-lhe sensatez, um confuso conforto e um mapa para viver num mundo de inquestionáveis certezas. A imprecisão vive de braço dado com a inquietação, a que agiganta cada dia e que torna mais certa aquela que é a nossa única certeza: alguém precisa de alguém.
Uma canção de tributo ao “nada” e ao “oh! de nada!” que é a resposta educada a qualquer “obrigado”!
Como se no nada coubesse tudo! E cabe!
O gatilho para a escrita da canção vem de uma crónica do MEC no Jornal Público que, salvo erro, começava com “o nada é melhor que o tudo, em tudo!” O resto foi brincar com o tudo que o nada (não) contém! Musicalmente foi fechada com o João Fragoso em uma das muitas noites boas de volta de canções!
Canção simples para celebrar o amor, o meu amor! A sua inquietação, a sua eterna adolescência que faz crescer cada dia que vivemos juntos. Que faz de cada explosão uma réplica de uma rotina que assim não se repete!
Começou com um exercício autobiográfico de escrita e composição utilizando para o efeito todos os provérbios e dizeres populares que se ajustassem e referissem partes do corpo! A listagem/recolha de expressões foi construída de memória, sem recurso a gadgets tecnológicos, em viagens diárias até Aveiro durante um semestre… depois foi construir a canção como se fosse um puzzle, ou melhor, um espelho!
A letra foi prenda da Joana Lobo para celebrar os meus 41 anos… é uma brincadeira fonética entre o era de ter sido, que já foi, e a hera que não para de lutar, de trepar, de crescer! A inspiração veio da definição do dicionário de “Envelhecer: fazer-se velho ou fazer”; como se fossem alternativas, opções, como se coubesse a cada um de nós livremente escolher o que é ser!
A canção tem 16 anos… foi uma das primeiras canções que fiz e que veio de uma vontade imensa de adivinhar, de descobrir, de tentar desvendar quem e como seria esta minha primeira melhor parte de mim, de nós!… a nossa primeira filha, a Carolina! Tínhamos dúvidas sobre que nome escolher… foi a canção que decidiu!
A música foi feita por um amigo do coração, o João Neves. A letra foi feita a pensar em nós dois, no nosso jeito atrapalhado, na falta de jeito para juntar palavras e gestos quando e sempre que o coração acelera. Gostei muito da ideia porque nos aproxima ainda mais. Cantamos, celebramos juntos emoções, fins, recomeços e aproximações… enfim, amor e Culatra!
Esta canção, como nós, há de continuar a crescer!
A letra foi escrita pela Joana Lobo e a canção é uma celebração dedicada ao nascimento da Rosa, nossa sobrinha linda! A inspiração veio de um grafiti de parede que dizia: “Dia feio, Rosa linda!”… e foi a primeira frase que a Joana leu no regresso a casa depois de nessa madrugada de novembro ter assistido ao parto!
Uma tarde com o João Neves e a Joana Lobo a pensarmos e a cantarmos a liberdade que nos une, que nos enche e nos faz estar aqui!
Um rock, uma sonoridade roubada ao universo do Jorge Palma para celebrar o milagre de um ventre fecundo! De uma segunda filha, um novo milagre, que ficou com o nome da minha avó Marta… que, por ser incansável a ajudar os outros, fazia com que o meu avô da varanda sempre que a chamava gritasse: “Marta? Marta?… Quem te pôs o nome adivinhou!”
A Arte-Factos é uma revista online fundada em Abril de 2010 por um grupo de jovens interessados em cultura. (Ver mais artigos)