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Após uma pausa estrutural, reflexiva e criativa, os Marvel Lima estão de volta, e desta vez em formato quarteto, com “Mal Passado”, uma ode à descontracção e ao “despreconceito” mas também uma metáfora para os problemas quotidianos causados pelo parco contacto pessoal, um excessivo consumismo capital e de conteúdos irrelevantes nas redes sociais.
Foi uma das malhas que fizemos já no processo de transformação da banda, ainda com alguns elementos do primeiro disco e já a pensar num próximo. A letra é uma reflexão sobre o contacto social e o valor de ter uma opinião sobre algo (e como facilmente se muda de opinião).
Começou já no processo de composição do disco, enquanto Eu (Zé), o Vargas e o Romão (antigo membro) fazíamos um jam na minha sala de estar, criámos uma base e levamos para estúdio para refinar. A letra descreve a comunicação virtual/pessoal dos dias que correm e reflete em tom irónico na perceção de amizade.
Foi inicialmente feita em estúdio também durante o processo de composição, entre eu e o Vargas. Mais tarde o Gil ajudou-nos a limar arestas e a completar os nossos arranjos, foi nesta malha que decidimos chamar um quarteto de cordas para gravar algumas das malhas do disco.
Fala um bocado do processo de adaptação de sair de uma zona pacata (no meu caso Beja) para viver e trabalhar numa cidade grande, com outra dinâmica.
Foi uma música feita em estúdio na qual decidimos ir buscar a sonoridade do primeiro disco e a língua espanhola outra vez. A letra também vai de encontro com o primeiro disco, uma abordagem mais experimental e livre.
Foi feita em estúdio de uma forma descomprometida, sem pensar que entraria no disco. Entretanto ponderámos e achámos que daria uma boa canção se tivesse a abordagem vocal correta e foi dai que saiu a letra. Fala sobre encarar a vida de forma descomprometida e relaxada, não deixando afetar-se por acontecimentos negativos.
Esta malha foi feita já com a nova formação, a começar com um riff de teclas do Vargas, tanto que anteriormente se chamava “Vargas Groove”. Quando levámos para estúdio já estávamos a ponderar dar-lhe uma abordagem de “Marvel Lima do Futuro”, do que poderia vir a seguir a este disco, talvez um tema de transição. A letra fala um bocado de como andar perdido numa rotina, fases de vida em que se perde um bocado os objetivos e que a rotina semanal toma conta.
Um malha synth-prog que fiz no computador que acabámos por usar como “melodic relief” no disco. Uma jam instrumental com a vibe do primeiro álbum que decidimos dar o nome do disco.
A última malha do disco, feita enquanto andávamos a tocar o primeiro disco, com a primeira formação, que chegámos a tocar ainda várias vezes como versão instrumental. É um voto de esperança, um apelo à produtividade criativa e ao fazer as coisas que realmente gostamos independentemente dos obstáculos encontrados.
A Arte-Factos é uma revista online fundada em Abril de 2010 por um grupo de jovens interessados em cultura. (Ver mais artigos)