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Em formato 3.0, MALABOOS apresenta o seu verdadeiro e renovado som. O novo álbum Nada Cénico explora a simbiose entre a dureza, crueza e robustez do Rock Avant-Garde com a delicadeza e experimentalismo do Art-Rock, refletindo as sinergias criadas entre a força da sua juvenilidade com a maturidade ganha na já vasta experiência musical.
O primeiro longa duração foi editado no final de Maio e é o resultado de um período de metamorfose da banda, que hoje apresenta uma forma mais sólida e assumida.
É o tema que inicia a viagem pelo Nada Cénico.
«Cavaco», nasce com a fusão de loopsde linhas melódicas rítmicas com a força e balanço do baixo que serve como pilar harmónico durante a música inteira e por último com a potência e furor da bateria que acompanha o baixo de forma abrasiva e destrutiva.
Este foi o último temaa ser construído pelos MALABOOS, a sua composição surge pelo processo de “corte e costura”, sendo a junção de vários ideias quer rítmicas, quer melódicas, quer harmónicas, com o intuito de tentar criar uma música partida, mas funcional.
O título da músicarevela a nossa vontade e ambição de alcançar grandes feitos e a nossa luta constante como seres criadores de arte.
“Nascente“, composta no verão de 2019, é o calor do disco e o novo single do álbum “Nada Cénico”. É a música que sabe sempre bem ouvir no carro, num dia de calor ou quem sabe até dançar.
Os delays da guitarra atuam como as crescentes marés na areia, as notas fluem como o desenrolar das ondas, o baixo afirma um andamento dançante e vibrante e a bateria estabelece a marcha da música até à explosão caótica final.
“Com tanta gente aqui! E não vejo ninguém” estabelece o ambiente desesperante da incomunicação e do isolamento mesmo estando rodeado do calor humano, enquanto o refrão “Se sem saber sei, que o vento estilhaça,nas costas de quem atormento a calma”, invoca a desordem para terminar com a dança do pôr do sol, “Poente“.
Este é o tema que dá título à obra, é a música que define sonoramente o álbum.
Foi criada de forma bastante orgânica entre o trio e tentamos explorar ao máximo o ambiente melancólico juntamente com os riffs épicos e memoráveis.
É uma música intensa desde do primeiro segundo, no entanto bastante fácil de ser interiorizada graças a sua suavidade e crescendos inesperados.
«Mãe isto é o que eu sou», revela o desespero e angústia de nos afirmarmos como bem entendermos e da aceitação do nosso Eu.
“Corte” é o nosso rock “pastilha”, é a nossa tentativa de pegar em riffs tradicionais do rock com um toque de MALABOOS.
Desde às guitarras distorcidas, ao baixo marcado, às vozes com efeitos estranhos até à bateria picada, esta é uma música que não para.
NOIA é o respirar fundo do álbum, é a música calma e serena que funciona como um certo alívio durante o Nada Cénico.
Esta tema é um tema antigo dos MALABOOS, que, ao longo dos tempos sofreu imensas alterações.
Uma delas é ser tocado em Barítono, o que faz com que a melodia do tema seja muito mais grave, mais suja; outra é a sua estrutura distinta que não segue os padrões standards de composição criando assim uma sensação de balanço ao longo da música.
Trip(e), foi o primeiro single a ser lançado do álbum e é o tema mais antigo da banda.
Influências de Linda Martini, Tortoise e Slint são bastante claras na composição e no andamento da música e de certa forma esta é a nossa homenagem a essas bandas que nos acompanham desde das nossas adolescências.
É uma música emocionalmente pesado e intensa que aborda a solidão e a frustração de perder alguém.
Este tema caracteriza-se pela sua sincopação e pela sua constante mudança de 6/8 e 4/4, e define por completo as nossas influências pelos géneros, Art-Rock e Rock AvantGarde.
A escolha do título é bastante caricata pois desde o início da criação, que o riff de guitarra remete para a forma como os suricatas se movimentam e erguem os pescoços na savana.
A Arte-Factos é uma revista online fundada em Abril de 2010 por um grupo de jovens interessados em cultura. (Ver mais artigos)