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TIPO nasceu no início de 2015 quando Salvador Menezes decidiu tirar uma semana e meia de férias para se dedicar a tempo inteiro à música. Desde então que, entre outras ocupações, foi trabalhando nas 10 faixas incluídas neste longa duração e que agora explora aqui.
Esta faixa foi a primeira que compus com o intuito de começar o projecto a solo. Foi aqui que TIPO começou, numa tentativa de encontrar um rumo para o disco e para o projecto.
A Confesso foi a última canção a ser feita. Sabia que queria ter mais uma música para entrar no disco – já que outras ideias, que ficaram de fora, não estavam a encaixar no conjunto do álbum. Aqui é óbvio que fui buscar inspiração às referências faladas na letra. No fim ouve-se o princípio da “Band on the run”.
Curiosamente esta faixa foi a terceira a ser composta e o título provisório era “Três”. Acabou também por ficar em terceiro lugar no alinhamento do disco. Antes de começar esta canção já tinha escrito a “Acção-Reacção” e a “Jugoslávia”, sabia que queria uma música mais calma. Um slow inspirado nos anos 1980. Foi isto que apareceu.
Esta canção foi a mais rápida de todas a ser escrita: em 1 dia gravei a demo completa com todos os instrumentos e letra quase final. É claro que depois quando foi para regravar a faixa final ainda foram acrescentados mais uns teclados e percussão para dar mais força à canção.
Intro para a próxima faixa. O título tem a ver com o facto de não saber qual o sexo da minha filha na altura em que gravei o coração dela (que se ouve na Novos Ofícios) — o género ainda era desconhecido.
Esta música tem inspiração numa situação que estava a acontecer a uma pessoa muito próxima na altura em que a escrevi. Fala principalmente sobre a maternidade e tudo o que isso implica na vida de uma mãe, aliada ao facto de estar descontente profissionalmente. O coração que se ouve é da minha filha, na segunda ecografia pedi ao médico para gravar um bocado do batimento cardíaco – a partir dessa pulsação compus toda a canção. A letra surgiu naturalmente. O som ambiente foi gravado no dia e local onde essa pessoa decidiu demitir-se (eu acompanhei-a).
Quando estava em casa a compor a certa altura comecei a ouvir uma discussão entre duas vizinhas minhas que aproveitei e gravei. A letra e a música foram feitas inspiradas nessa querela de vizinhas sobre o estendal.
Quando estávamos a gravar a Novos Ofícios, o Benjamim a certa altura pôs-se a brincar e a carregar no play/pause, acabando por dar o loop que foi usado como base rítmica e melódica para esta canção. O resto foi construído a partir daí. Ou seja, acaba por ser a “Novos Ofícios 2” mas sobre a fatalidade da vida.
Esta faixa e a próxima faziam parte dos vários esboços para o Marrow dos You Can’t Win, Charlie Brown. Como acabou por não encaixar no conjunto de ideias que já havia, resgatei-as para o meu projecto. A base da canção surgiu da batida com o acorde “drone” de teclado por cima. A letra fala sobre um desempregado, com pena da sua situação profissional (ou falta dela), escreve uma carta para ele próprio.
Continuação da música anterior. Aqui a ideia era com a mesma pulsação e usando as mesmas palmas – sem efeitos -, sair completamente do universo denso criado na faixa anterior. Uma música instrumental mais curta e leve para acabar o disco.
A Arte-Factos é uma revista online fundada em Abril de 2010 por um grupo de jovens interessados em cultura. (Ver mais artigos)