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Os Velhos editaram o seu novo álbum em Novembro do ano passado, altura em que também o apresentaram ao vivo no Musicbox, em Lisboa. O segundo disco do quarteto tem o selo conjunto da Amor Fúria e daFlorCaveira e foi gravado por João Só no Estúdio Zeco.
Agora, a banda apresenta aqui faixa a faixa cada uma das músicas que compõem este disco homónimo.
Foi a primeira música do disco a ficar fechada e, quando foi lançada, no fim de 2015, já tinha dois anos. Uma coisa boa em demorar 5 anos a preparar um disco é que algumas das músicas são lançadas já com tempo em cima e, se passados 3 anos de a termos começado a tocar ainda nos dá a mesma pica, isso deve querer dizer alguma coisa…
Foi a última música a ser acabada. No nosso primeiro disco, todas as músicas eram a abrir e, durante muitos meses, esta era a única música rápida deste disco, até ao dia em que a começámos a tocar num tempo mais lento e percebemos que o disco não ia ter músicas a abrir.
Foi a música que se concretizou mais rapidamente. Havia umas frases e uma melodia já com algum tempo e, numa tarde, fomos encontrando as estrofes a partir daí. Tocámos duas ou três vezes em banda com tudo e estava feito.
A ideia da música começou com uma brincadeira, mas achámos que, se encontrássemos a maneira certa de a explorar, podia dar uma malha a sério e com um lugar importante no disco. Esperamos que isso tenha acontecido.
Para aí há dois anos, havia duas malhas que achávamos que podiam dar duas boas músicas, mas a certa altura percebemos que se podiam fundir numa única. Foi o que aconteceu e essas malhas deram origem às diferentes partes desta música.
O riff do refrão da Preta foi a primeira coisa deste disco a aparecer. Foi ainda quando andávamos a tocar o primeiro disco em 2012. Achámos sempre que esse riff era muito característico e indicava uma direcção, mas, embora o ambiente da música se tenha definido rapidamente, a música foi mudando muitas vezes aos bocadinhos e teve várias versões até chegarmos à que gravámos. Só ficou fechada em 2016, poucos dias antes da gravação.
Apesar de não ter sido a última música a ser acabada, foi a última a aparecer. Talvez seja representativa duma coisa que quisemos para todo o disco: que as músicas fossem simples. Quisemos que as músicas não tivessem nada que não fosse completamente necessário.
A primeira versão gravada desta música era alguns tons abaixo do que ficou gravado, tinha um ambiente mais contido e era cantada pelo Lucas. À medida que a fomos tocando, foi-se transformando num crescendo que acabámos por achar que a música pedia. Na versão gravada para o disco, ficaram o Francisco e o Fred a cantar.
É outra das músicas com mais tempo passado antes de sair. Fomos encontrando lentamente a música. Primeiro era a base de palavras, melodia e acordes que ainda hoje se mantém, depois passámos a cantá-la a duas vozes, depois percebemos que podia ir crescendo devagar com a entrada dos instrumentos e, no fim, tivemos de descobrir o solo para a fechar. Demorou tempo mas, aos poucos, ficou composta.
A Arte-Factos é uma revista online fundada em Abril de 2010 por um grupo de jovens interessados em cultura. (Ver mais artigos)