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Frances Ha: o filme de que falava nos corredores dos cinemas, nas entrelinhas dos artigos criando uma verdadeira expectativa sobre o filme americano que revisitaria o nouveau cinema francês.
Greta Gerwig (Frances) e Mickey Sumner (Sophie), amigas intemporais em que a história da vida de uma facilmente se confunde com a de outra. Encaixes perfeitos mesmo com tantos defeitos, até ao dia em que a vida obriga a diferentes decisões e transporta-as para a necessária autonomia individual: uma sem a outra.
Frances e Shopie uma e a mesma, como dizem, apenas com diferenças capilares separam-se e Frances, pela primeira vez é obrigada a confrontar-se com o estado da vida aos 27 anos. Sem dinheiro, bailarina substituta numa companhia de dança moderna, rodeada de meninos riscos de postura blazé que apreciam as artes e a cultura e delas vivem enquanto as constas são pagas pelos pais.
Entre conversas imperscrutáveis, de níveis intelectuais de grande superioridade, de pessoas que ultrapassam os limites nas suas artes, Frances é uma rapariga comum, com poucos sonhos, que não sejam olhar, por uma sala cheia de gente, e encontrar nos olhos da sua pessoa a tranquilidade e a certeza de que essa pessoa saber exactamente o que se passa com Frances e sorri.
E é com este sentimento que Frances dá as voltas ao seu mundo e se reconstrói, aprendendo a olhá-lo como ele é, mas com a sua doçura e inocência ternas de quem sabe que é pelo seu sonho que vai viver, ainda que o meio esteja cheio de sacrifícios, para que, no fim, possa olhar a sala e cruzar os seus olhos com o amor.