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“Hip hop tuga” pode não ser o nome mais charmoso de sempre, mas marca a revelação do movimento em Portugal. Um pouco por todo o país, na década de 1990, nasciam rappers, programas de rádio e núcleos de quem se inspirava no que se fazia entre os Estados Unidos, França e Inglaterra.
Orgulhavam-se do sotaque e rimavam “não” com “som”.
As preocupações sociais até podiam nem ser as mesmas, mas esta tribo tinha a capacidade mobilizadora da subcultura urbana original. Particularmente, entre Porto e Gaia, conduziu ao mesmo destino aqueles que viriam a formar bandas como os Mind da Gap ou Dealema, ou o clã feminino que encontra em Capicua uma espécie de cabecilha na actualidade.
O documentário Não consegues criar o mundo duas vezes faz-se de entrevistas e relatos recolhidos para o efeito, conversas com os principais nomes do movimento. Compreendemos as suas motivações, o que os apaixona, como foi encontrar o lugar no mundo, a relação com as editoras. No fundo, é um álbum de memórias de adolescentes como todos os outros, mas com talento especial para sampling e palavras poéticas.
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