//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
John Lennon é indiscutivelmente um dos nomes maiores da arte contemporânea. A par dos seus The Beatles e a solo, assinou centenas de inspiradas e emocionantes canções e alicerçou a carreira de incontáveis artistas. No ano de 2010, em que cumpriria 70 anos de idade não fosse a morte prematura a 8 de Dezembro de 1980, a realizadora Sam Taylor-Wood ofereceu ao mundo “Nowhere Boy”, o biopic que retrata adolescência de Lennon, papel interpretado por Aaron Taylor-Johnson.
O filme retrata o período 1950 a 1955. Na época, Liverpool era uma cidade de teddy boys, de sonhos escapistas no pós-guerra, e em que o rock’n’roll preenche o quotidiano. Divido entre a tia Mimi (Kristin Scott Thomas), por quem foi criado de mão pesada e rigorosa, e a mãe Julia, com quem partilha o amor pela música e que o ensina a tocar banjo, Lennon explora a sua criatividade e os prazeres próprios da idade. Ao contrário da imagem que os Beatles propagam, a rebeldia caracteriza-o e já na época destroçava corações e aspirava extraordinárias concretizações.
É pela mão das duas mulheres da sua vida que forma os The Quarrymen, a banda de onde primeiramente ensaiou os seus talentos. Aqui, conhece Paul McCartney (interpretado pelo promissor actor Thomas Sangster) e cedo estabelecem a forte cumplicidade que caracterizou a grande dupla de songwriters. O resto está inscrito na História: John, o rockabilly destroçado e injustiçado por não ser o Elvis, imortalizou-se como Lennon.
Um filme imperdível para os admiradores dos eternos rapazes britânicos e que irá, garantidamente, influenciar a playlist pessoal dos dias que seguirem. Eu própria tenho já em escuta a minha favorita dos Beatles: Happiness Is A Warm Gun, de 1968.