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Num futuro não muito distante, uma sociedade obcecada com a reciclagem aproveita os cadáveres para a produção energética. No leito da morte, a mãe de Morris diz-lhe que quer ser sepultada na casa onde cresceu. Fiel a uma promessa vinculativa, Morris tenta os meios formais mas sem sorte: a mãe tem mesmo de ser reciclada.
Num acesso de coragem e rebeldia, Morris entra furtivamente na morgue e rouba o corpo da mãe. A fuga pelo country side Escocês faz-se com peripécias sem fim, incluindo o rapto do próprio por um psicopata idoso. No final, nada acaba bem: nem o cadáver chega ao seu destino, nem o filho escapa das autoridades.
Oh, Morris é um projecto académico de fim de curso, financiado na plataforma indiegogo.com, mas que cumpre tudo o que se espera da curta-metragem: que os 13 minutos de duração pareçam o triplo e sejam prazerosos, tal o ritmo e profundidade do filme. O amadorismo está presente, mas o produto final faz-nos esquecer tudo isso. Resta aguardar que entre no circuito português de festivais de cinema.
| Filme exibido no Aesthetica Short Film Festival 2016 em York