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Solo: A Star Wars Story é o mais recente capítulo da saga Star Wars e, como o próprio nome indica, é protagonizado pela personagem que Harrison Ford imortalizou na década de 1970. É o segundo filme da nova vaga de prequelas (encabeçada por Rogue One), que quase nos faz esquecer os desastrosos episódios The Phantom Menace (1999), Attack of the Clones (2002) e Revenge of the Sith (2005). E também ajuda a relevar os argumentos reciclados em The Force Awakens (2015) e The Last Jedi (2017).
Uma vez mais, comprova-se que nem a Disney, nem Ron Howard deixam os seus créditos em mãos alheias, produzindo um filme perfeito do primeiro ao último fôlego. A experiência de visionamento foi ainda mais arrebatadora, pois tivemos oportunidade de marcar presença na antestreia em sala IMAX 3D do cinema NOS no centro comercial Colombo, Lisboa.
Em ritmo alucinante, somos levados à juventude do aventureiro piloto da Millennium Falcon. Vemos como conheceu os companheiros de guerrilha e golpadas, testemunhamos o momento em que se apaixonou pela nave, vivenciamos histórias que até agora apenas tinham sido relatadas, é-nos explicado até o significado do nome, e acompanhamos a crescente dedicação à Causa. E não detalho mais que isto, para não estragar a experiência cinematográfica dos leitores Arte-Factos 🙂
São muitas as personagens familiares que revemos, ainda que com novos rostos. Alden Ehrenreich é agora Han Solo, personagem principal, mas é Donald Glover como Lando Calrissian que se destaca. O actor norte-americano captou a energia que o carismático Billy Dee Williams já transbordava na trilogia inicial, afirmando a aura de sexualidade e carácter de Lando.
Há também um novo vilão, magistralmente interpretado por Paul Bettany, bem como personagens femininas muito poderosas e aguerridas. Apesar do histórico e antiguidade da saga Star Wars, é interessante ver como as mulheres sempre estiveram em pé de igualdade no naipe de heróis, e talvez seja esse um dos seus grandes méritos. Independentemente da origem, do género ou da posição social, todos têm a possibilidade de desenhar o seu percurso de vida e destino. E um golpista pode perfeitamente ser a salvação da galáxia. Tudo pode acontecer.
Como um todo, é um filme impecável. Star Wars tem finalmente a tecnologia que merecia nos primeiros filmes, enquanto que George Lucas vê o seu trabalho a receber a melhor homenagem possível: uma nova geração de inspirados argumentistas, que tratam com muito carinho o universo que os fez sonhar e viajar (e que agora nos levam a bordo das suas naves).