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Em 2001, Tom Cruise brilhava num thriller psicológico – a roçar a ficção científica distópica – pela mão de Cameron Crowe, levando a seu lado Penélope Cruz e Cameron Diaz, o promissor Jason Lee e o veterano Kurt Russell. O enredo já não era novidade, visto tratar-se de um remake do original espanhol “Abre los Ojos”. Apesar disso, foi um dos filmes mais aclamados do ano quer pelo público, quer pela crítica – enfim, tudo para ser um clássico instantâneo.
Um dos pontos fortes de Vanilla Sky é a sua banda sonora: Radiohead, Paul McCartney, Peter Gabriel, The Monkees, Leftfield com Afrika Bambaataa, Sigur Rós, Jeff Buckley, Bob Dylan, R.E.M. e The Chemical Brothers, entre tantos outros. E, ainda, uma contribuição de Nancy Wilson, responsável pela composição em Almost Famous. Não há forma de arte mais capaz de traduzir o que de mais íntimo nos corre no pensamento.
A narrativa é aparentemente simples – e aqui começam os spoilers, atenção: um playboy é vítima do seu estilo de vida inconsequente e recorre a um serviço de criopreservação, enquanto sonha com a vida que desejou ter e o amor que nunca soube acolher. Ao longo das duas horas, tudo acontece com uma aura muito idealizada e de perfeição, em que cada detalhe transpira cinematografia impecável e cada minuto parece desenhar um quadro de felicidade tangível.
Quem ainda não viu o título, deverá interromper a leitura de imediato e dar início à visualização – por exemplo, no Netflix, pois logo a seguir a esta imagem irei deixar uma série de teorias de cinéfilos que tornam o filme ainda mais enigmático e intrincado.
Mesmo na recta final de Vanilla Sky, Cameron Crowe apresenta ao público a mais razoável explicação para toda a história, tornando evidente o que aconteceu. Porém, um pouco por toda a internet, é possível encontrar novos caminhos e pistas que permanecem sem explicação. Estas são as minhas teorias favoritas:
Há quem julgue tratar-se tudo de um sonho de David, trazendo ao de cima todos os receios e sentimentos de culpa.
Há quem também acredite que se trata de uma metáfora religiosa.
Um filme com todo o potencial para ser algo entre a romcom e o thriller, rapidamente se transforma num clássico complexo bem ao jeito de Crowe. Para além das teorias explicativas, o The Uncool reuniu ainda muitas evidências, factos e pequenos apontamentos que tornam o regresso a este filme muito mais delicioso.