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É possível que não houvesse já muita esperança que isto ainda viesse a acontecer. Com uma interrupção na actividade sem aviso e com uma discografia deliciosa, muitos fãs já assumiam que a história dos Akercocke estivesse escrita. Depois da saudade, da revisita aos estupendos álbuns que deixaram e também de um par de bons discos igualmente bizarros e difíceis de classificar dos Voices, eis que, dez anos depois, os Londrinos nos apresentam este novo “Renaissance in Extremis.”
Pegando praticamente onde o último “Antichrist” ficou – que por si só já seria um excelente álbum de despedida – e utilizando os ingredientes habituais da sua fórmula, voltam a cumprir os deveres: soar parecido a mais ninguém, fazer babar qualquer fã do virtuosismo instrumental e cobrir toda a área onde é reproduzido o disco com uma manta de escuridão. Mantendo o death metal, o mais técnico do rock/metal progressivo, umas descargas thrash em riffs, umas descidas de temperatura com um toque ocasional gélido de black metal, uma subtileza electrónica para uma atmosfera gótica e passagens instrumentais jazzísticas, este disco podia ser uma bela salganhada, mas não é. Consegue ser um álbum fácil de ouvir tanto para o fã da música mais extrema como da mais complexa.
Mesmo com influências alheias a notar-se de vez em quando, – “One Chapter Ends for Another to Begin” chega a piscar o olho a Opeth – continuam a ser uma banda única e editam um disco sem falhas facilmente detectáveis. Bem-vindos de volta!
Unbound by Sin, Insentience, A Particularly Cold September
Opeth, Devin Townsend, Voices