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Muitos anos de suecada depois e cá andam os Arch Enemy com um conforto que já conquistaram com décadas de esforço. É mesmo, já não têm alguma coisa a provar, mesmo que de vez em quando lá lhes apareça sempre aquele desafio pela frente: a mudança de vocalista. Contudo, “Blood Dynasty” é já o quarto álbum com Allisa White-Gluz, que já ultrapassou a década na frente deste exército. Portanto, conforto novamente atingido. Podem descansar outra vez.
Pois é, o tumulto já é antiguinho, o piloto-automático já está novamente acessível. Há aquelas coisas novas que Alissa veio inserir – voz limpa e pouco mais – mas também esse molde já está bem definido para que “Blood Dynasty” não tenha grandes surpresas. De momento, têm as vistas voltadas para quem lhes interessa: os fãs fiéis que não procuram imprevisibilidades na música dos Arch Enemy, apenas umas quantas malhas novas, e depois vê-se quantas vezes será este reproduzido, do meio da dúzia de álbuns que já têm editados. Uma “Psychosocial” Sueca em “Illuminate the Path,” uma cover de um clássico dos Franceses Blasphème com predominância de voz limpa em “Vivre Libre,” um maior tributo ao speed metal clássico em “Paper Tiger” e ao power metal Europeu em “Liars & Thieves,” e algo mais Amon Amarth na faixa-título. Tudo ali perto de casa. As surpresas ficam para outra altura, e provavelmente para outros.
O desafio dos Arch Enemy não é a inovação, mas sim, evitar o aborrecimento. Para isso nota-se o esforço em riffs cativantes, melodias a rodo, um trabalho de guitarra de Michael Amott a ser o inevitável protagonista – têm que recorrer às duas faixas bónus se quiserem ouvir o Jeff Loomis – e Alissa continua a ser das vocalistas extremas mais talentosas – e falamos no geral, não só entre senhoras. No fim, apesar de “Blood Dynasty” ainda ser um disco dinâmico, as águas mantêm-se bastante paradas. Não causa assim muita mossa e faz absolutamente nada para convencer quem já não lhes presta a maior atenção. No entanto, isto era direccionado a um público que ficará mais do que satisfeito.
Dream Stealer, Blood Dynasty, Vivre Libre
Amon Amarth, In Flames, Dark Tranquility