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Um regresso bem feito sabe sempre bem e, actualmente, tem sido uma óptima altura para o death metal, principalmente à antiga, singrar. É tempo de alguns dos veteranos mais subvalorizados dos velhos tempos levantarem também a cabeça e dar uma espreitadela. Treze anos após “Spirit in Flames”, também este um disco de regresso após jejum de dez anos, “Shadow Gripped” traz-nos este monstro Britânico de volta.
E trá-lo de volta mesmo, aproximando o seu som cru ao que fizeram no início da década de 90, sem mostrar qualquer traço de experimentalismos melódicos e industriais tentados no muito mal-amado “Black Faith,” último disco antes do seu primeiro hiato. “Shadow Gripped” tem os Cancer a provar a eles mesmos que ainda conseguem executar aquele death metal cheio de bílis, com que conquistaram os seus primordiais fãs. Com riffs potentes e imediatos, cheios de pujança e um factor melódico subtil que permite canções directas e um refrão muito breve e simples, à base da repetição do título, que dê para toda a malta “cantar” em conjunto, pode fazer-se o paralelismo com “To the Gory End,” a sua obra-prima de estreia.
E é o melhor paralelismo que se pode fazer para se aclamar este “Shadow Gripped.” Não é nenhum dos dois primeiros clássicos, mas 1990 também já lá vai. É um álbum em que prestam tributo a si mesmos, ao death metal que veneravam e ao qual deram uma pequena mão no seu desenvolvimento e mostram aos fãs que vale a pena ouvir-se algo novo destes veteranos regularmente despercebidos, mesmo que se recorra na mesma aos clássicos. Assim vale a pena um regresso.
Garrotte, Organ Snatcher, Crimes So Vile
Bolt Thrower, Benediction, Napalm Death