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Cinco rápidos anos se passaram desde que os Chvrches se deram a conhecer com a sua açucarada pop electrónica. O resgate feito à synthpop com tons dos anos 80, trazida para um cenário alternativo actual, fez com que o trio escocês tenha ganho o seu espaço e Love Is Dead vem reconfirmar o seu estatuto.
Sempre a brincar com a linha ténue entre um som alternativo e a pop mais directa de refrão gigante, o jovem trio quis garantir que Love Is Dead era um álbum pop de gente crescida, com os seus maiores temas e potenciais êxitos até agora. Para isso fizeram-se acompanhar por reconhecidos produtores e recorreram à influência da pop que domina actualmente o mercado musical, incluindo como não podia deixar de ser, o panorama que eles próprios ajudaram a crescer. Não quer isto dizer que a banda tenha abandonado o passado, a sua identidade mantém-se intocável, a dócil voz de Lauren Mayberry continua a ser um perfeito cartão de visita, as canções continuam viciantes e a fazer-nos dançar sob o peso das suas obscuras.
Mesmo que Love is Dead conte com algumas canções superiores a outras, num campo em que as colaborações pouco acrescentam, este é mais um grande disco e isso prova que Mayberry deverá ser sempre o ponto central e a âncora que prende a banda ao sucesso e às músicas que não necessitam de muito mais que uma ou duas audições para nos ficar presas no ouvido para sempre.
Graffiti, Miracle, Heaven/Hell
Robyn, Pvris, Paramore