//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
Três décadas, uma onda influente, duas encarnações com paragem pelo meio e nove discos depois, cá andam os Death Angel com um legado no qual ninguém pode tocar. Nem mesmo um disco que realmente não venha acrescentar propriamente alguma coisa, como é este “Humanicide.”
Não é um mau álbum, nada disso, ainda não têm nenhum desses no repertório. Mas vacila entre o piloto automático e experiências tímidas que não aumentam propriamente o leque de propostas – nada que se compare aos experimentalismos do aventureiro “Frolic Through the Park,” por exemplo. Se o tema-título abre o disco a todo o gás para nos dizer que o que aí vem é um registo de thrash sem rodeios, o seu vigor raivoso e marcante repete-se poucas vezes nos restantes temas. Está sempre presente a influência de heavy metal tradicional e um sentido de melodia bastante apurado, que acabam por contribuir para os pontos de interesse que aqui existem, e sente-se que já abraçam também a influência de actos internacionais seus seguidores, como os Kreator ou Destruction.
Experiências com uma vertente mais progressiva, como na destacável “Immortal Behated” e com a faceta mais rock, por vezes mais acessível, que resulta melhor com o pêlo na venta apunkalhado de “I Came for Blood,” do que no groove mais sedutor de “Renovation Song,” que não deixa de ser ridiculamente catchy. Alguns destaques num disco que, em toda a sua competência, não se faz destacar numa discografia já rica. Agradará a fãs de thrash com sangue tradicional e não estorva propriamente numa discografia que já tem os seus clássicos. Mas não tem muito para se impor entre antecessores.
Humanicide, I Came for Blood, Immortal Behated
Testament, Overkill, Destruction