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Doze discos, trinta anos de carreira, álbuns aclamados, outros para a sarjeta. Um Glen Benton sempre caricato e a blasfémia sempre lá para cima. Reconhecidos como a mais bruta das brutas bandas de death metal da velha escola, ou como tão tresloucadamente brutos que nem dá para se levar a sério, os Deicide já dispensam todos os tipos de apresentações diferentes que lhes possam dar e chegam a este “Overtures of Blasphemy” bem calejados.
Ninguém sai de uma audição deste novo registo enganado. Tem lá o “blasphemy” no título, mas ainda mais importante que isso, tem o logo dos Deicide também já a dizer-nos para o que vamos. Já não são de quaisquer invenções ou reinvenções, fazem o seu death metal cheio de veneno e maldade nas letras, com uns riffalhões e blasts que combinem. Umas vezes sai mais sólido, outras nem tanto – o certo é que soam sempre como quem não se importa nadinha com isso. “Overtures of Blasphemy” é uma total entrega, uma bruta descarga, sem sinais de desgaste ou de desinspiração, algo que podia funcionar como um “Best of” da banda, dado o seu som referencial e constante.
É o tal disco que já se sabe para o que vai. E, felizmente, não se sai desiludido. Glen Benton mantém o gutural mais grave e assustador, a cuspir as tais blasfémias que se lhes associam. E os restantes ingredientes que fizeram dos clássicos isso mesmo, também. Há muitas provas de que o melhor death metal é feito pelos que viram esse demónio a nascer. No caso dos Deicide, também de quem o viu a nascer e o tornou mais feio, medonho e grotesco.
One with Satan, Crawled from the Shadows, Crucified Soul of Salvation
Morbid Angel, Vital Remains, Immolation