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As Exit Eden! Alguma malta podia já ter-se esquecido. A resposta feminina aos Northern Kings, optando por dar roupagens de metal sinfónico a êxitos de pop mais recentes, intercalados com outros mais clássicos, esta a preferência constante do outro supergrupo vocal masculino. “Rhapsodies in Black” parecia algo que podia ter sido “one off” e passou tempo suficiente para pensarmos isso, mas ainda há espaço no panorama para estas “Femmes Fatales,” agora reduzidas a trio, com a saída de Amanda Somerville.
Para quem acha graça a isto da transformação de músicas conhecidas para temas épicos de power metal sinfónico, vale sempre a pena espreitar. É a mesma essência. Com algumas diferenças a apontar. Se, no disco anterior, lá se via uma supremacia dos actos pop mais modernos e juvenis como Katy Perry, Lady Gaga, Rihanna, Backstreet Boys ou James Arthur, sem dispensar também Madonna, Depeche Mode, Bonnie Tyler, Visage ou Bryan Adams, “Femmes Fatales” já se baseia mais no clássico, que os títulos familiares que saltam logo à vista trazem-nos Journey, Pet Shop Boys, Heart, Alice Cooper, Marillion e até a Francesa Mylène Farmer. Foco diferente. Outra novidade grande? Canções originais, que ainda tem aqui várias propostas vindas do imaginário das próprias!
Entre essas, destaca-se “Run!” em que contam com o auxílio masculino da voz de Marko Hietala. Nem de propósito, a cara – e barbicha – mais reconhecível dos Northern Kings. Mas o destaque vai sempre para o que puxa a curiosidade, que é reconhecer aquelas velhas canções. “Alone,” “Poison” e até “Kayleigh” parecem bastante propícias a isto e até de transformação fácil, enquanto “Separate Ways” ou “It’s a Sin” puxam mais atenção para os seus novos arranjos. As originais têm qualidade inegável mas acabam inevitavelmente ofuscadas e, mesmo com as três vozes, não terá muito mais a diferir de alguma canção dos Visions of Atlantis, banda da Francesa Clémentine Delauney, e mais notável do currículo conjunto do trio. Vale-lhes o carisma e enormes talentos das performers para que “Femmes Fatales,” um side project com gimmick, tenha charme suficiente para singrar além da curiosidade e ser revisitado.
Run!, Separate Ways, Désenchantée
Northern Kings, Visions of Atlantis, Phantom Elite