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Os God Is an Astronaut já andam aí há muitos anos. Não é um pensamento assim repentino. Epifania muito fraquinha para o que uma trip de pós-rock meio espacial podia originar. Portanto não é. É mesmo para a perspectiva. Onde colocar os God Is an Astronaut no seu movimento. Serão ainda seguidores dos que definiram esta sonoridade, ou também eles já são das suas figuras mais influentes? Que exigências temos nós para um álbum como “Embers”?
Provavelmente só recairia sobre o factor da previsibilidade, que já não assombra só a banda, mas também todo o género. Os God Is an Astronaut não queriam arriscar muito, mas também eles deviam estar preocupados com a própria estagnação e trabalharam um pouco mais à volta dos temas que são puramente pós-rock, têm os crescendos todos que a sua bíblia manda, deixa-se submergir numa atmosfera cinemática e procura ali espaços entre a calma mais silenciosa e o caos mais ruidoso. Para aprofundar um pouco mais a coisa, sente-se tudo um pouco mais sombrio e mais pesado, mesmo que anteriormente já se aproximassem de uma metalização dos sonhos lúcidos por onde a sua música instrumental normalmente nos transporta.
Notamos participações especialíssimas de Jo Quail, a acrescentar um violoncelo a “Realms” e “Prism,” não se ficando como o único instrumento clássico, já que também se recorre ao piano e ainda umas muito curiosas influências orientais. No meio de música ainda bastante sintetizada. Não se perde em muitas mais excentricidades e, mesmo resgatando muito que lembre os seus primeiros anos, mantém-se próximo dos anteriores registos. São os God Is an Astronaut a soar à sua boa versão madura, juntando apenas alguns adereços inteligentes ao que normalmente fazem. Com o botão do piloto automático bem ali à mão mas ainda a resistir à tentação de recorrer logo a ele.
Falling Leaves, Embers, Realms
Explosions in the Sky, Maybeshewill, Caspian