//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
Em “Black Labyrinth“, Jonathan Davis parece querer dar oportunidade à sua criatividade e experimentar à vontade sonoridades novas que não encaixam à partida em Korn. E ainda bem. Pura especulação mas, talvez seja por isso que o ainda recente “The Serenity of Suffering” seja um regresso mais fiel da banda, após várias experiências falhadas.
Sem que alguma vez tivesse sido um tipo fechado nos Korn, Jonathan aproveita para fazer do seu disco a solo uma obra pessoal. Não só nas letras mas, lá está, experimentando caminhos novos no seu som. Passeando entre géneros, canções de diferentes acessibilidades, bases estilísticas diferentes para cada canção e ritmos orientais em “Final Days”, “Basic Needs“, “Gender” e “What You Believe“, a procura do afastamento e de tornar este disco em algo só seu é óbvia, ainda que os paralelismos a Korn serão inevitáveis, a começar logo pela voz inconfundível.
Longe de ser um álbum perfeito, e com pontos bem mais altos que outros ao longo da sua duração, é suficientemente sólido para se justificar. Não substitui um trabalho dos Korn, mas também não é isso que se pretende, sendo um veículo perfeito de criatividade para o músico que assim consegue fazer uma melhor distinção entre estes seus dois projectos.
Final Days, Please Tell Me, What It Is
Korn…