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“Firepower” chega com os Judas Priest prestes a completar cinquenta anos de carreira e com o anúncio que as grandes digressões mundiais estão fora de hipótese, deixando em aberto aquela terrível questão se seria tempo de arrumar o material e ir para casa.
Com um dos mais enormes legados no heavy metal e com discos clássicos a abranger mais décadas do que se esperaria de uma banda tão antiga, os Judas Priest já não precisavam de se esforçar muito. Mas digam isso a Halford e amigos, que se armaram aqui com toda a garra, peso – e possivelmente cabedal – para fazer de conta que ainda têm algo a provar. Ultrapassando experiências menos bem conseguidas (como “Nostradamus”, de 2008) e alguns acontecimentos negativos e traumáticos no mais recente percurso da banda, a volta por cima acontece com a descarga eléctrica que se encontra ao longo destes catorze temas, onde Halford, aos 66 anos, ainda é um impressionante vocalista, ou onde o “novato” Richie Faulkner cada vez mais mostra o seu talento e à-vontade entre veteranos, a dominar num álbum bem orientado por riffs e solos bem rasgadinhos.
“Firepower” consegue mesmo superar o anterior “Redeemer of Souls”, com canções mais memoráveis, mais nostálgicas e mais modernas ao mesmo tempo, com uma boa colecção de hinos adaptáveis a uma setlist já tão cheia de clássicos. Sim, “Painkiller” é o seu último disco lendário, mas a esta altura do campeonato este novo registo supera todas as expectativas. Quando nem era preciso. É assim na velha escola.
Firepower, Lightning Strike, Children of the Sun
Iron Maiden, Accept, Iced Earth (ou qualquer acto de heavy metal que tenha vindo depois deles)