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Os Kvelertak. Aquela hilariante fusão de black metal, no seu estado mais gingão a que chamam de black ‘n’ roll, com um rock que tanto vai ao punk mais hardcore como ao hard rock que cabe num estádio. Para a mistura condensar bem, muita diversão. Já conhecemos a fórmula, pois é. “Endling” já é o quinto álbum dos Noruegueses, já pegamos nele sem grandes surpresas.
O que vale é que continuam a ser excelentes músicos e o álbum continua repleto de malhas. É mesmo um repelente da atitude defensiva de procurar aqui uma fórmula gasta, um queixume pré-definido de que já não há aqui algo novo. Os Kvelertak não têm alguma coisa a provar. E “Endling” pega bem onde ficou o “Splid,” isso é certo. E também já muita malta os conhece e já andaram a abrir para os Metallica, e bem sabemos o quanto isso contribui para a diminuição do factor “cool.” Mas os Kvelertak levam a sua diversão bastante a sério e, de som já definido, há uma missão a cada novo álbum, que por acaso até vai além do divertir o ouvinte. Algo em que sucedem sempre e não é pouco.
A entrada “Krøterveg Te Helvete” tem tudo o que conhecemos dos Kvelertak, após uma longa introdução. Podia ficar por aí mas é para estarmos atentos às surpresas na mesma. Mesmo com aquelas brincadeiras de fusões que já estamos à espera, temos que estar atentos a um refrão de skate punk todo alegre a irromper pelo meio da thrashada de “Motsols” ou da possibilidade de um universo paralelo onde os Iron Maiden soam ao que se faz na “Likvoke.” E os magarefes de música extrema ainda sacam de um banjo em “Døgeniktens Kvad,” tema que até deve ser dos que tem dos riffs black mais cortantes e ainda revivem o garage rock à moda dos vizinhos The Hives em “Paranoia 297.” Portanto ainda não dá para uma descrição breve de um álbum dos Kvelertak como “mais do mesmo,” mesmo que este arraial todo seja exactamente o que já esperamos e conhecemos da banda Norueguesa. “Endling” é álbum de se rockar de início ao fim, com pouco a nenhum filler. E que saia daí uma solarenga faixa-título para andarmos de skate ao pôr-do-sol com alguma t-shirt dos The Police ou Toto. Só porque continua a ser hilariante brincar com as fusões que dá para sacar das músicas destes gajos.
Likvoke, Døgeniktens Kvad, Morild
Turbonegro, Ghost, Volbeat. Talvez, esta é sempre a parte mais difícil de cumprir com os Kvelertak.