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E olha quem são eles! Que nos deixaram esta surpresa de Halloween. Doçura para uns e travessura para outros tantos, mas até que veio a calhar. Levantavam-se burburinhos acerca disto e aí apercebemo-nos que até tínhamos umas certas saudades. Com um revivalismo do nu metal a trazer-nos por aí os Five Finger Death Punch desta vida e outros que tal e muito prontamente perdoamos a malta antiga e aceitamos os Limp Bizkit de volta! São os próprios a trazer uma marca de humor mais auto-consciente ao apresentar o novo disco como “Still Sucks” e é com um idiótico riso infantil que o recebemos e aceitamos.
E aceitamos que isto vem tal como conhecemos, para o bem e para o mal. Porque é tempo de admitir que somos todos muito mauzões e os Limp Bizkit são uma afronta à música pesada e mais não-sei-o-quê, mas o certo é que muitos de nós, já graúdos, tivemos a banda de Fred Durst como porta de entrada, já rodámos o “Chocolate Starfish” imensas vezes e já nos regozijámos na nossa própria rebeldia com uma letra como a da “Hot Dog.” Não eram poucos os que andariam com roupa uns números acima, boné a rigor e tudo o que estes ídolos mandassem. Com o tempo foi perdendo a graça, descobrimos coisas de outro brilho e muito do que nos impressionava, começou a embaraçar e a fazer ranger os dentes. Também essa resistência cede e começámos a destacar aquela e outra que “até se ouve” e mais aquelas três que “são fixes de revisitar para recordar velhos tempos.” E quando damos por isso, já estamos a devorar o “Significant Other” porque aqueles tempos eram bem mais fáceis. Então baixemos a guarda. “Still Sucks” como bem dizem eles próprios e é precisamente assim que queremos este regresso. É que logo as primeiras três faixas até nos trazem precisamente as vibes desse álbum mencionado umas linhas acima. É o melhor que nos podem trazer em tempos difíceis.
Um álbum conturbado, com os constantes adiamentos e atrapalhações que não o permitiram sair mais cedo. Chega finalmente às nossas mãos apenas a soar a algo divertido, a uma versão de meia-idade de uma banda juvenil, apresentando-se já a rir-se de si próprios e suficientemente conscientes para não serem a auto-paródia sem noção. Os riffs grosseiros de Wes Borland continuam a destacar-se e tem tanto mérito em levar-nos de volta a 2001 como aquele rap gozão de Durst. E claro que ainda são os Limp Bizkit, ainda têm que ser os maiores, com dedos do meio em riste para os haters, – “Love the Hate” – e apresentar algumas parvoíces de levar a mão à testa – caso um título como “Snacky Poo” não vos esclareça de imediato. Algumas baladas acústicas completamente dispensáveis a lembrar que o sentimentalismo, fora quando aliado a raiva juvenil como numa “Boiler,” nunca foi o forte deles e uma “Goodbye” a precisar de muita insistência para habituar. Um disco misto, como se esperássemos algo perfeito destes tipos, ou como se fosse preciso muito para superar o atroz regresso que tinha sido “Gold Cobra” já há dez anos. Este leva-nos atrás uns vinte ou mais e cumpre por isso mesmo. Até podemos ter descoberto muita música melhor desde então, mas eram tempos bem mais fáceis aos quais não recusaremos voltar. Com o tal sorriso parvo estampado e um boné ao contrário, se um dos velhos ainda servir.
Out of Style, Dirty Rotten Bizkit, Barnacle
Papa Roach, Linkin Park, a vossa colecção de tazos de Pokémon