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Já foi há quase trinta anos que os suecos Marduk marcharam ao lado de vários vizinhos noruegueses como uma das propostas a ter em conta para levar o black metal em frente. A sua “obsessão” com a Segunda Guerra Mundial, a alternância entre ritmos e a polémica transformaram-se na sua imagem de marca. Em “Viktoria”, nada muda.
E isso acaba por fazer com que este disco caia num meio termo. Retomando a faceta mais recente da banda, mais melódica, mais produzida, que deixa entrar lentidão na podridão dos seus riffs para alternar com os frenéticos blastbeats da casa, “Viktoria” é certamente agradável de se ouvir e aproxima-se de “Wormwood”, talvez a proposta mais interessante dos últimos dez anos dos Marduk, mas não atinge o patamar de qualidade de alguns dos seus discos mais notáveis, ainda para mais quando as letras conceptuais permanecem debatíveis.
No entanto, a inteligência de uma banda também se vê nas pequenas decisões e pormenores, e aqui os Marduk acertaram em cheio. A breve duração e abordagem directa de “Viktoria” ajuda à sua digestão imediata, mostrando que a polémica banda ainda sabe quem é e o que anda aqui a fazer.
Werwolf, June 44, Tiger I
Gorgoroth, Watain, Funeral Mist