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Não há muita queixa que reste do underground lusitano e da quantidade, variedade e qualidade da música de peso que existe cá neste cantinho Ibérico. Mas não deixa de ser um benefício que uma editora como a Alma Mater Records – a pista a quem pertence e à dimensão que implique está bem explícita no nome – comece agora a lançar uns talentos, como já fez com “Reinventing Evil,” antecipada estreia em longa-duração dos Okkultist.
Se ainda existem alguns percalços na definição do som que praticam e que melhor lhes assenta, já se encontram boas malhas de death metal a pescar uma crueza da velha-guarda, sem qualquer repulsa a abordagens mais modernas. A injecção do thrash, também ele do mais velho, nos temas mais pútridos e a voz da talentosa Beatriz a remontar também para o mais primordial death metal melódico acabam por dar resultados mais felizes do que as correntes-de-ar de black metal que acabam por lhes dar uns tiques à Cradle of Filth no produto final. Tomando exemplos, a descarga thrashada de “Sniff the Blood” e o arrasto lamacento de “Grave Digger” sentem-se superiores à faixa-título e a uma “Plasmodium.”
Mesmo oscilando um pouco nos estilos-base e com temas superiores a encontrar-se, não deixa de ser um registo sólido e bastante breve e directo como deve ser, com boas malhas a puxar a umas variadas revisitas e um interessante casamento entre sonoridades extremas e sujas mais primordiais e um groove moderno. Se a identidade dos Okkultist ainda se está a definir em “Reinventing Evil,” já há potencial mais do que suficiente para os querermos manter debaixo de olho para ver isso a acontecer no futuro.
Sniff the Blood, Grave Digger, Rise and Reign
Obituary, Slayer, Arch Enemy