//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
Sem serem propriamente novatos, os Rolo Tomassi parecem agora ter entrado numa fase de crescimento desenfreado, ganhando até algum hype positivo e merecido.
Com uma identidade muito própria, serão talvez uma das bandas actuais que mais dores de cabeça darão àqueles que precisam de colocar um rótulo em tudo, juntando os tempos incomuns do mathcore, passagens jazz, estruturas progressivas, atmosferas drone, sensibilidade pop, fúria de um hardcore de raíz, o ambiente de um post-qualquer coisa, elementos ácidos, de shoegaze ou space rock e alternância vocal berrada, limpa ou em dueto a lembrar um bom screamo clássico. Apesar de muito diferentes do álbum de estreia apropriadamente intitulado “Hysterics”, neste “Time Will Die and Love Will Bury It”, os britânicos mantêm a mesma fusão, mas mais madura, pegando directamente no ponto onde o anterior “Grievances” ficou, mais focada na atmosfera, no ambiente, recorrendo ainda mais ao pós-rock, ao shoegaze e à electrónica para uma diferente dinâmica.
Isso trouxe ainda mais peso e densidade a um disco que realça o confronto entre a luz e a escuridão e que, com a sua qualidade tremenda, nos deixa a questão se este será o seu magnum opus ou se esse ainda está para vir.
Aftermath, Alma Mater, A Flood of Light
Oathbreaker, The Dillinger Escape Plan