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Um muito influente nome no black metal, mas que já avançou daí e tem hoje um som bem mais grandioso e de influências góticas e épicas. Uns Moonspell Gregos, – a soar diferentes, felizmente, não falta identidade – e talvez um dos maiores nomes oriundos dessa antiga nação. Portanto, a única garantia que antecede este “Pro Xristou” é que já não deve haver mais algum registo que consiga uma aclamação mais unânime.
“Pro Xristou” continua a vertente mais grandiosa e cinemática que tem vindo a decorar a discografia dos Rotting Christ na última década e meia. A curta introdução traz o mais simples e chuggy dos riffs. Já ouvimos disso antes na música dos irmãos Tolis e já temos o aviso que voltaremos a ouvi-los novamente. Além desses, também existem os riffs melódicos que engrandecem um tema como “The Sixth Day.” Uma excelente canção, sem dúvida, mas também reparamos logo o quão parecida é com a “Eon Ænaos” do “Aealo.” É o fantasma que assombra um disco que até apresenta imensas qualidades ao longo da sua duração: torna-se repetitivo, tanto a nível interno, dentro do disco, como no geral, na discografia dos Rotting Christ.
Ficam esses avisos para filtrar quem já desistiu dos Rotting Christ, talvez desde o “Theogonia” ou mais tarde. “Pro Xristou” não faz qualquer coisa para recuperar qualquer tipo de glória antiga. Segue a mesma vertente, faz por soar o mais épico possível e singram por aí. Se calhar é o disco mais sinfónico que lançam ultimamente, e eles até já têm vindo a usar e a abusar disso há um bom tempo, sem chegar à ruidosa catarse de uns conterrâneos Septicflesh. São muito bons a invocar o ambiente sugerido pela pintura que serve de capa – e que também já serviu para outras bandas bem mais controversas, mas o paralelismo fica-se por ai – e, mesmo seguindo sempre a mesma onda, consegue grandes canções e evita o cansaço. O riff quasi-core a meio-tempo, as leads melódicas, uma omnipresença de um doom a sobrevoar para interferir na atmosfera. É tudo o que os Rotting Christ andam a fazer ultimamente, já quase de forma automática. Fica algo tão perigosamente misto como isto: um bom álbum muito previsível.
The Apostate, The Sixth Day, The Farewell
Varathron, Moonspell, Necromantia