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Tanto no power metal em termos sonoros como na vertente épica e voltada para a batalha, mesmo que esta se debruce em guerras mais modernas do que aquelas em que se andava de espada em riste, quem comanda o tal batalhão são os Sabaton e não deixam grande margem para dúvida. As explosivas performances em palco e uma consistente assiduidade discográfica à qual se junta este novo “The Great War” mantém os Suecos na primeira liga da secção mais melódica da música pesada.
“The Great War” tem como tema a Primeira Guerra Mundial e brinda-nos com duas versões: a que tem apenas as malhas e a que tem as introduções narradas a situar o ouvinte em relação a cada faixa e à história concreta a que se refere. É todo um conceito que larga os Sabaton em território familiar e cada vez se poupam menos em exacerbar-se para serem realmente o grupo mais épico que pise os palcos actuais. E com um nome já bem reconhecível e umas boas vendas – umas primeiras posições nas tabelas em casa e por aqui e por ali – não pretendem andar para trás. É para tornar tudo mais grandioso, é para erguer o punho, é para haver mais canções de entoar a peito cheio nos concertos da banda. Mas a fórmula mantém-se intacta e para banda que se pode dizer que esteja a desfrutar do seu auge, tudo o que há em “The Great War” é muito familiar.
O mesmo power metal com uma capa sinfónica – então a apoteose daquela “The End of the War to End All Wars” – que o torna automaticamente a banda sonora de um filme de guerra, – mesmo que todo aquele cariz épico lhe dê muita mais luz e glorificação do que a verdadeira escuridão de vida nas trincheiras – um refrão catchy e poderoso por tema, – é tentar largar “The Future of Warfare” ou “Great War” após a audição – um hard rock a fazer crescer a barba das canções, sem se perder pelos coloridos caminhos fatelas de outros metais melódicos que tal, com a voz grave de Joakim Brodén a ajudar. Uma inteligente duração breve para que toda a acção fique compacta sem chegar a fartar e uma produção polida daquelas de quem pode. Vendo bem, parece que os Sabaton já entraram no modo confortável de discos sobre-produzidos com todos os seus melhores registos já para trás, enquanto o que vai mesmo valendo a pena é apanhá-los ao vivo.
The Future of Warfare, Great War, The End of the War to End All Wars
Iced Earth, Powerwolf, Blind Guardian