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Há tanto black metal bom por cá, que queremos fazer assim a listinha dos grandes, a “primeira liga” da onda mais crua e, aos poucos, sem darmos por isso, já temos uma selecção bastante numerosa. Entram nomes que deixam saudades, como os Infernal Kingdom. Mas como ainda saem coisas de integrantes, lá chamamos os Sardonic Witchery, porque clamamos logo como nosso, mesmo quando é feito a partir de fora.
E vem “Barbaric Evil Power,” já o quarto longa-duração da entidade do veterano viajado King Demogorgon, para o lote de grandes lançamentos desta música extrema feita com crueza, maldade, umas cuspidelas numas cruzes e muito blastbeat. A tal crueza não deve a grandes – e seguidores dos grandes – da segunda vaga desta brincadeira do black metal, mas a fonte favorita de Demogorgon para espalhar sangue pelas nossas paredes, será a primeira. A entrada fácil do metal mais tradicional, vocalizações que às vezes vão por caminhos mais Tom G. Warrior, e um riff que ginga tanto como o de “Lusitanian Wolf (Viriathus),” como se estivesse no “Under the Sign of the Black Mark,” estão entre as coisas que o confirma. Mas é black metal como manda o livro sagrado.
É um disco simples e o título prometia-nos algo bárbaro. Portanto cumpre. É um disco malicioso, que aborda as duas línguas, porque, para se blasfemar, também é muito bom recorrer-se ao vernáculo de D. Dinis. Nem nos chega a seduzir como a deusa-rainha de “Nocturnal Wanderer (Goddess of Desire)” e parte logo para a violência. E ainda nos deixa a cantar um refrão ou outro, por cima disso tudo. Houvesse mais malícia tão boa como a que enriquece o nosso black metal, cá residente ou não.
Sofrimento da Ordem do Tempo (Disciplina), Lusitanian Wolf (Viriathus), Nocturnal Wonderer (Goddess of Desire)
Filii Nigrantium Infernalium, Bathory, Decayed