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Eles até já nem nos atormentam às portas assim tanto, os vendedores de telecomunicações já lhes clamaram o cinturão dos mais chatos, não já? Parece que gostam mais de nos apanhar desprevenidos na rua! Mas afinal que revivalismo é este de Testemunhas de Jeová que aqui chega? É um bocadinho diferente. “Reino de Satã” sugere que o diapasão seja um pouquinho diferente e afinal a doutrina que pregam é a do thrash desenfreado. Se calhar para estes, até paramos para ouvir.
O que existe neste “Reino de Satã” é puro crossover thrash, daquele que mais leva punk e hardcore ao thrash tradicional. Não existem invenções aqui e as referências são evidentes, especialmente uma mais citada como os Ratos de Porão. Até reza a lenda que isto era para ser uma banda-gimmick com membros de falsa nacionalidade brasileira nas suas personagens. Abandonado o conceito, acharam que tinham o suficiente para escarrar uma data de malhas. E não é que chega? Espera-se humor de um nome de banda como este, mas até está comedido. Preferem mesmo ir pelo caminho de afiar a língua e mandar postas. Se não apanham todas as mensagens, com a bolina com que isto é para aqui rematado, não faz mal. É voltar a tocar o disco que isto passou num instante. E uma sova destas, uma descarga de riffs assim até é fácil de digerir.
A raiva da música também se transmite nas letras, directas e agressivas como manda a lei mais anti-lei. As referências clássicas estão lá mas suficientemente bem executadas para que não seja apenas um mero tributo a Suicidal Tendencies ou muitos dos seus seguidores. Podem bem tornar-se representativos deste casamento entre o thrash clássico e um bom hardcore de rua que se faça por cá. Não resta muito mais a dizer que descreva este curto conjunto de malhas que já terão acabado rapidamente, em pouco mais de um quarto-de-hora. Ainda por cima são bem mais breves que os da outra seita, e a estes daríamos ouvidos por bem mais tempo! Portanto se forem estes a bater-nos à porta, podemos abrir e ainda ir mais longe e pedir-lhes para voltar.
Filhos da Corrupção, Galileu Galilei, 2000 Anos de Bazófia
Ratos de Porão, Nuclear Assault, Rasgo