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Mark Tremonti, um nome que traz bênção ou maldição, dependendo do ouvinte a quem perguntarem. Responsável pela criação de uma entidade como os Creed e um seguimento mais maduro nos Alter Bridge, já gravou o seu nome no mainstream do rock mais musculado e cada um que faça o que quiser com a obra que vai deixando feita. Também desde o início da anterior década que se vai atirando com esta banda à qual dá o próprio nome. Ou é um veículo para soltar mais criatividade ou apenas mais um seguimento.
Nunca se afasta assim tanto da marca de pós-grunge um pouco mais metalizada que fazia com as suas anteriores bandas – até mesmo lá a outra, a primeira, antes da catalogação de baladeiros. “The End Will Show Us How” é já o sexto disco com esta banda/em nome próprio e não se lhe encontra alguma coisa que desiluda os velhos fãs dos seus talentos. Livre de amarras estilísticas, até vai tentando ser um pouco mais ousado de vez em quando. “The Mother, the Earth and I,” a faixa de abertura, por exemplo, é um esforço de criação de um tema de Mastodon feito à sua maneira e com as suas ferramentas. Também podemos chamar de experimentalismos algumas das coisas em “All the Wicked Things.” E, mesmo sem cair tanto naquele “butt rock do novo milénio,” umas malhas assim simples como “One More Time” ou “Just Too Much” até devem agradar ao fã de rock de videojogo da WWE de meados dos 00s.
No geral, não é álbum de grande risco. Produção bem limpinha que isto é rock que alguma rádio ainda queira passar, riff simples que dê para cantarolar e um refrão bem mais gordo de ecoar num estádio, quer chegue realmente a ele ou não. Será intencional a sua procura em não soar tanto ao pós-grunge das suas outras bandas, especialmente os Creed, e querer aproximar-se mais do metal de entrada que faça bater o pé e abanar a cabeça a um fã de Avenged Sevenfold, Trivium, Disturbed mais recente ou Five Finger Death Punch, se ainda não estivermos a descer muito baixo. “The End Will Show Us How” fica como um disco simples, que vem cumprir com o que pretende, que talvez se estenda um pouco demais e tenha uma quantia significativa de gordura removível, e que apenas apresenta Tremonti como o músico talentoso que já se sabia que era. Mas, já que estamos aqui, vamos abraçar a meme e perguntar muito seriamente: e a reunião de Creed, mas assim mesmo a sério, é para quando?
The Mother the Earth and I, Just Too Much, Nails
Alter Bridge e Creed, nas doses certas