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Soam muito diferentes, mas os Windhand e os Satan’s Satyrs têm imensos fãs dos sons stoner mais psicadélicos em comum e vidas na estrada juntos. Um split constituído por ambos quase acaba por se fazer sozinho e é uma boa prenda para duas legiões de fãs, praticamente fundidas. Os Windhand são os porta-estandartes do doom mais lento e arrastado, enquanto os Satan’s Satyrs são mais animados com o seu stoner apunkalhado? Por aí, mas em conjunto parece que se completam lindamente.
Dois temas inéditos dos Windhand trazem o seu som familiar, com riffs arrastados, lamacentos e muito lentos, criando duas longas faixas hipnotizantes, a pegar de onde “Grief’s Infernal Flower” ficara. Dois temas novos e uma regravação dos Satan’s Satyrs aceleram o passo, retrocedem lá para a década de 70, enchem-se de fuzz e uma velocidade punk e obtêm a mesma familiaridade também para quem espera o sucessor de “Don’t Deliver Us”. Os dois espectros opostos do subgénero, encontrando-se a meio e completando-se, explorando assim as suas semelhanças e a sua lógica juntos.
Com poucos temas e pouco mais de meia hora, os Windhand e os Satan’s Satyrs não vêm apresentar aqui as suas melhores canções ou acrescentar algo de novo. Mas trazem temas suficientemente fortes para que não seja uma mera compilação de sobras dos álbuns anteriores. E fica uma rica e bem riffada prenda para os fãs de ambas as bandas, enquanto aguardam os novos longa-durações.
Old Evil, Three Sisters, Succubus
Electric Wizard, Pentagram, Cough