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Esta ganha o prémio de música mais melosa de 2016, acalma-me sempre, mesmo nos piores momentos, aconselho ouvir o resto deste álbum.
Entrei em contacto com esta música enquanto tirava a carta de condução, é um grande guilty pleasure, e é a prova de como o pop se interioriza no âmago dos nossos seres e pode influenciar brincadeiras futuras.
O meu rapper preferido com o meu produtor preferido. Recentemente, tenho andado a brincar com o sample principal desta música no piano durante demasiado tempo.
Embora a frequência seja menor que há um mês ou dois, não passo duas semanas sem re-ouvir este disco, o Malibu. É o hip-hop do qual estava à procura, ainda não me cansei de ouvir e sentir a descontração percorrer-me as veias e os músculos através da forma de uma dança descontraída e idiota. Acho que esta música em específico descreve a sensação geral do álbum, uma sensação de transporte para palmeiras, água quente, espuma de água salgada, sunsets e mojitos lentos.
Esta música é um clássico que temos ouvido no verão, que pode revelar algo sobre um futuro trabalho da banda.
Os norte-americanos do hardcore fofinho editaram há um par de dias o seu excelente novo álbum. Se só por si a banda consegue normalmente colocar toda a sua emoção na música que faz, este Stage Four eleva um bocadinho essa fasquia com o contexto que o envolve. A perda da mãe de Jeremy Bolm para o cancro deu o mote para este disco e isso é notório em cada passo dado na descoberta das doze músicas que o compõe.
Está incrível a colheita de 2016 no que a álbuns diz respeito, e ainda temos um trimestre pela frente. Aparentemente o duo setubalense Um Corpo Estranho também não quis ficar de fora da festa e está para chegar Pulso, o segundo longa-duração. Ainda bem.
Mais um exemplo do que disse em cima. Marquem como audição obrigatória o Marrow dos You Can’t Win, Charlie Brown, não se vão arrepender. Podem começar pelo single, que é o que há disponível por enquanto.
Para quebrar a monotonia da viagem do regresso a casa pós-trabalho. E abafar o som dos transportes públicos.
Quando o metal vai à igreja e sai de lá uma jarda do caraças.
Um adeus ao verão, ao seu calor implacável e aos seus amores impossíveis. Que a despedida se faça com um dos melhores álbuns que esta estação nos trouxe e que contraria em tudo a habitual estupidificação da silly season. Este novo MY WOMAN da nossa Angel Olsen contém em si a beleza do ciclo das várias estações, perfeito do início ao fim.
Era impossível escolher apenas uma música e esta “Sister” já pede aquele arrepio das temperaturas frias.
Ainda nos melhores álbuns que o verão nos trouxe, o regresso aos discos dos De La Soul com participações de luxo como esta dos Little Dragon e dos muitos anónimos que o tornaram possível. Se puderem espreitem também o documentário We’re still here (now)… onde é possível recordar alguns momentos da sua passagem no último SBSR.
Nick Murphy fechou o capítulo Chet Faker da sua carreira musical e embora já paire no ar uma certa nostalgia, é com muita expectativa que aguardo o novo álbum. Chet, ou melhor Nick (vai levar tempo até me habituar), parece que vai abraçar sem reservas o seu lado mais experimental e electrónico. Más notícias para todos aqueles que suspiraram pela voz crooner naquelas duas noites esgotadas do coliseu, excelentes notícias para quem sempre acreditou que esta era a verdadeira natureza do australiano.
Não consigo deixar de sentir que há algo de perverso nesta nossa curiosidade de vasculhar na dor alheia, sobretudo quando é algo assim irreparável. Claro que é impossível dissociar Skeleton Tree dos acontecimentos reais, mas toda esta análise excessiva e desconstrução na tentativa de o ver apenas como arte ou como derradeira prova de amor, parece-me desajustado.
A Arte-Factos é uma revista online fundada em Abril de 2010 por um grupo de jovens interessados em cultura. (Ver mais artigos)