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Estreia a 22 de Novembro o filme sobre a premiada repórter de guerra norte-americana Marie Colvin, conhecida pelas reportagens nos mais sangrentos cenários de guerra. A Private War (Uma Guerra Pessoal) conta-nos a história da jornalista, destacando a sua atitude destemida nas frentes de batalha, decidida a empunhar a mais poderosa arma ao seu alcance – a verdade.
Debruçando-se sobre a última década de vida de Marie Colvin, A Private War transporta-nos aos conflitos do Sri Lanka, Iraque, Afeganistão, Líbia e Síria, onde, em 2012, Colvin foi morta, durante a cobertura do cerco de Homs, enquanto correspondente do jornal britânico Sunday Times.
Baseado num artigo da Vanity Fair, o filme tem Rosamund Pike como protagonista, usando uma pala sobre o olho esquerdo, para esconder o olho perdido pela jornalista numa explosão no Sri Lanka e que se tornou a sua imagem de marca. Entre cenas no campo de batalha, fugindo de tiroteios e numa incessante busca pela verdade, a actriz reencarna a personalidade forte de Colvin e revela a forma como a guerra teve efeitos devastadores também na sua vida pessoal. Para a actriz, que considerou um enorme desafio o papel, foi “uma alegria pegar na alma complicada, feroz, compenetrada, ambiciosa, vulnerável e romântica de Marie e colocá-la na tela, porque Colvin é um modelo de verdade e da verdade.
Jamie Dornan interpreta o fotógrafo Paul Conroy, que acompanhava Colvin nas suas reportagens e com quem estava quando foi morta, em Homs, durante a cobertura do conflito sírio. Conroy, que trabalhou como fotógrafo no set de filmagens, afirmou que os actores absorveram a “essência” do seu relacionamento com Colvin e refere que ela “era uma força da natureza, que continuava a escavar mais e mais até chegar ao que ela considerava o coração”.
O filme é dirigido pelo realizador e documentarista Matthew Heineman, nomeado para um Óscar por Cartel Land (2015) e cujos trabalhos anteriores incluem a cobertura de activistas agrupados contra o Estado Islâmico na Síria e vários trabalhos sobre temas actuais e fracturantes, conhecido pela frontalidade e empatia com que se debruça sobre as histórias de pessoas reais que enfrentam condições perigosas e desesperadas. Num mundo repleto de notícias falsas, e com o jornalismo e os jornalistas sob ataque cerrado, Heineman considera este filme tanto uma homenagem a Marie como uma homenagem ao jornalismo e à importância deste na actualidade.
A Arte-Factos é uma revista online fundada em Abril de 2010 por um grupo de jovens interessados em cultura. (Ver mais artigos)