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Morreu, no passado dia 28 de Fevereiro, George Kennedy. O actor norte-americano, nascido a 18 de Fevereiro de 1925 em Nova Iorque, foi protagonista de uma longa carreira, a qual se distinguiu (como as de Robert Ryan ou Robert Vaughn, entre outros) como um modelo de eclectismo, no cinema e na televisão.
Um talento precoce numa família ligada ao espectáculo: o pai era músico e a mãe professora de dança, estreando-se numa produção aos dois anos de idade. Começou a carreira mais a sério na televisão, na década de 1950, em The Phil Silvers Show (sendo o próprio Kennedy um veterano da Segunda Guerra Mundial), enquanto actor e consultor; andou por séries como Gunsmoke, Laramie ou Bonanza, encarnando um duro do Oeste, culminando a sua passagem pela televisão em Dallas, enquanto Carter McKay.
Já no cinema fez-se um actor com identidade vincada, mas ao mesmo tempo versátil. Os anos de 1966/67 foram especialmente prolíficos em quantidade e qualidade para George Kennedy: participações em Shenandoah, The Dirty Dozen e Cool Hand Luke. Este último rendeu-lhe um Prémio Laurel e um Óscar de Melhor Actor Secundário. Nomeação para Globo de Ouro de Melhor Actor Secundário em Airport (de 1970; de notar que Kennedy era um piloto amador) e um papel cómico para todas as idades na saga The Naked Gun foram outros pontos altos de uma carreira que durou quase seis décadas (1956-2014).