//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
Meio ano após o desaparecimento de David Bowie, a Cinemateca dedica, à semelhança com o que fez com Bob Dylan no passado mês de Maio, um ciclo de cinema ao grande camaleão, intitulado Absolutamente Bowie. Tremendamente influente, deu um ar da sua graça à frente das câmaras e engrandeceu o produto final com as suas canções.
Desde as aventuras e desventuras no espaço até à trilogia de Berlim, a vida de David Bowie confundiu-se com a sua obra – um autêntico filme, portanto. As plataformas de Ziggy Stardust, a androginia do tempo de Hunky Dory e o Pierrot de Scary Monsters bem que poderiam ter tido câmaras e captação de som, porque argumento (e obviamente banda sonora) nunca lhes faltou.
Assim sendo, Absolutamente Bowie passa em revista obras fictícias baseadas na sua vida e obra, como Velvet Goldmine (de Todd Haynes, filme quase biográfico cujo título é também uma canção de Bowie), sem esquecer aquelas em que foi protagonista, como Merry Christmas, Mr. Lawrence (Nagisa Oshima), Basquiat (Julian Schnabel, no qual interpretou Andy Warhol), The Man Who Fell to Earth (de Nicolas Roeg, o seu primeiro papel principal) ou The Hunger (Tony Scott) e, finalmente, um retrato próximo da sua música, Ziggy Stardust and The Spiders from Mars, de D.A. Pennebaker.
Muito som para a vossa visão, portanto. Confiram aqui o resto da programação e aproveitem e agucem o vosso apetite com a nossa evocação de David Bowie.