‘Colo’, de Teresa Villaverde, conquista prémio na Suiça

Desde a sua primeira edição em 2011 que o prestigiado Bildrausch Filmfest Basel (Suíça) se dedica à descoberta dos novos filmes de autor. Apresentando-se como um “festival de festivais”, convida novos autores que, pela sua linguagem cinemática idiossincrática e abordagem diferente à narração, provocaram alguma agitação no circuito internacional. Segundo o festival, curiosidade e abertura são os princípios-chave na selecção de uma programação centrada na qualidade cinematográfica, no prazer da expressão visual e na arte de contar histórias de uma nova maneira.

O prémio principal, intitulado Bildrausch Ring of Film Art, apela para a especificidade de aqui o filme ser acima de tudo percebido como uma forma de arte. Colo, de Teresa Villaverde, foi este ano o distinguido, por decisão do júri da competição internacional Cutting Edge, composto pelo realizador filipino, Lav Diaz, pela produtora holandesa Ilse Hughan e pela montadora Monika Willi (que recentemente se estreou na realização com Untitled, após a trágica morte do realizador Michael Glawogger, que deixou mais de 70 horas de material que ela editou e co-realizou).

Para além da presença de Colo na competição, o festival dedicou ainda uma secção ao trabalho de Teresa Villaverde – TERESA VILLAVERDE – FRAGILE PUNK – onde exibiu os filmes A Idade Maior [1991], Três Irmãos [1994], Os Mutantes [1998] e Transe [2006].