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Em Janeiro de 1982 a morte de Elis Regina causou enorme comoção no Brasil. Mais do que uma das maiores cantoras da música popular brasileira (no auge da maturidade artística), Elis encarnava as esperanças de um país cansado de quase duas décadas de ditadura. Trinta e quatro anos depois, o biopic da Pimentinha (como lhe chamou Vinicius de Moraes) chega aos cinemas para apresentar o seu incrível percurso às novas gerações e, claro, para que fãs viajem no tempo e possam deliciar-se descobrindo um pouco mais da sua história.
Filme de estreia do realizador Hugo Prata, Elis revela alguns dos mais relevantes momentos da carreia e vida pessoal da gaúcha, como a chegada ao Rio de Janeiro no dia do golpe de 1964; os primeiros contactos com Luiz Carlos Miéle e Ronaldo Bôscoli, com quem acabaria por casar; o rápido sucesso e amadurecimento musical; o terror imposto pelos militares; a parceria amorosa e artística com o pianista César Camargo Mariano, que originaria espectáculos históricos como Falso Brilhante; a maternidade e a morte. Com argumento de Luiz Bolognesi, Vera Egito e Hugo Prata, Elis conta com a participação de Andréia Horta no papel da protagonista. O elenco secundário é composto Gustavo Machado, Caco Ciocler, Lucio Mauro Filho, Rodrigo Pandolfo e Isabel Wilker, entre outros.
Depois de arrebatar vários prémios em festivais brasileiros e de vencer o Prémio do Público no XX Festival de Cinema Luso Brasileiro de Santa Maria (onde Andréia Horta venceu também o prémio de Melhor Actriz), Elis tem estreia marcada nas salas portuguesas para o próximo dia 28 de Setembro.