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A Cinemateca Portuguesa inicia em Dezembro o ciclo de cinema O visível e o invisível, uma exibição integral da obra de Manoel de Oliveira.
A mostra, que se inicia com a projecção de Non, ou a Vã Glória de Mandar no dia 11 de Dezembro (data do aniversário de Manoel de Oliveira), contempla mais de 60 filmes, entre longas e curtas-metragens, rodadas desde Douro, Faina Fluvial (1931), estreia do cineasta, aos 23 anos, ainda na era do cinema mudo, até O Velho do Restelo (2014), filmado poucos meses antes da sua morte. Ficará apenas de fora a curta-metragem de 1938 Miramar, Praia das Rosas, por se desconhecer o seu paradeiro.
Para a Cinemateca, a expressão O visível e o invisível (que vem de um dos filmes do cineasta) sintetiza a essência da obra de Manoel de Oliveira, um cinema “que convida à reflexão sobre aquilo que vê e ouve, e a preencher as elipses do que não é dito e não é mostrado, do que, não podendo a imagem dar a ver, deve ocultar”.
“Este programa é a primeira verdadeira ‘integral Manoel de Oliveira’ na Cinemateca”, embora também seja a quarta retrospectiva dedicada ao cineasta, alerta o Museu do Cinema, “depois de três outras necessariamente incompletas (1981, 1988 e 2008), dado que Oliveira não cessou de filmar”. Em 2019, será publicada “uma edição alusiva” à integral.
A Arte-Factos é uma revista online fundada em Abril de 2010 por um grupo de jovens interessados em cultura. (Ver mais artigos)