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Deixou-nos o realizador norte-americano Michael Cimino, realizador norte-americano que se distinguiu por longas-metragens como The Deer Hunter, Year of the Dragon ou o polémico Heaven’s Gate.
Nascido em 1939, frequentou a elite universitária norte-americana em Yale e a sua técnica integraria características das artes plásticas (nas quais tem formação académica) e da publicidade, onde começou a realizar as primeiras obras: planos abertos, sequências longas e personagens monolíticas. Em termos de conteúdos dos argumentos, foi a sua segunda longa-metragem (que realizou, escreveu e co-produziu), The Deer Hunter (1978), que o celebrizou: um conto sobre os efeitos da guerra do Vietname na classe operária norte-americana e a destruição do Sonho Americano. Considerado justamente como o seu filme cimeiro, valeu-lhe uma mão cheia de prémios, incluindo os Óscares de melhor filme e de melhor realizador, bem como o Globo de Ouro de melhor realizador de 1978.
O tema do Sonho Americano (e suas ilusões) continuaria em Heaven’s Gate (1980), projecto que acabaria por fazer colapsar financeiramente a United Artists e arruinar artisticamente Cimino aos olhos da crítica, passando este dos Óscares aos Razzies. Ainda realizaria Year of the Dragon (1985), o seu último filme relevante.
Distinguiu-se, ainda, na escrita de argumentos: Magnum Force (da série Dirty Harry, com Clint Eastwood) e The Dogs of War (a partir do romance homónimo de Frederick Forsyth, sem crédito).