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Na passada terça-feira, 24 de Outubro, o cineasta Wim Wenders recebeu das mãos do presidente da República o anunciado Prémio Europeu Helena Vaz da Silva para a Divulgação do Património Cultural/2017. Segundo comunicado do Centro Nacional de Cultura (CNC), que promove o galardão, o cineasta alemão foi “distinguido pelo seu contributo excepcional para a comunicação da história multicultural da Europa e dos ideais europeus”. Em nome do júri, a presidente do CNC, Maria Calado, realçou que Wim Wenders é “uma figura chave do cinema contemporâneo europeu” e “um defensor acérrimo da Europa através do seu rico património cultural”.
Na cerimónia, que decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, Wenders recebeu ainda uma condecoração inesperada: Marcelo Rebelo de Sousa agraciou o cineasta com o grau de comendador da Ordem do Mérito, referiu-se a Wenders como um “amigo de Portugal” e “europeísta convicto”: “Merece essa condecoração o amigo do Portugal, o europeísta, mas merece acima de tudo o grande cineasta que todos reconhecemos em Portugal, na Europa e no mundo”.
Em cinco décadas de carreira, durante as quais realizou mais de 60 filmes – entre os quais, o celebrado Paris, Texas – Wenders manteve sempre uma forte ligação a Portugal, estabelecida no início da década de 1980, quando filmou Stand der Dinge (O Estado de Coisas), produzido por Paulo Branco, que venceria o Leão de Ouro em Veneza. Em território português, seguiram-se Bis ans Ende der Welt (Até ao Fim do Mundo, 1990) e Lisbon Story (1994).
A Arte-Factos é uma revista online fundada em Abril de 2010 por um grupo de jovens interessados em cultura. (Ver mais artigos)