6 novos discos a ouvir em Portugal em 2018

por Arte-Factos em 2 Janeiro, 2018

Ainda a fazer um balanço do que foi 2017, o novo ano conta já com alguns destaques de programação relevantes. Dos grandes e médios festivais aos clubes e salas de espectáculo que garantem entretenimento de uma forma constante durante o ano, teremos nestes últimos a oportunidade de escutar seis novos discos internacionais na primeira metade de 2018.

Just Being Me, Myles Sanko

Dois álbuns e uma tour com Gregory Porter depois, o cantor britânico apresenta agora “Just Being Me, o seu mais recente disco de estúdio. Neste disco sobre o amor, a esperança e a política, Myles Sanko apresenta onze composições novas onde mostra um lado mais íntimo.

Datas
– 24 de Janeiro: Casa da Música, Porto
– 25 de Janeiro: Musicbox, Lisboa
– 26 de Janeiro: Centro de Artes, Águeda
– 27 de Janeiro: Theatro Circo, Braga

 

Plum, Wand

Plum” é o quarto disco de estúdio e o primeiro com uma nova formação da banda. Composto a partir de improvisações levadas a cabo ao longo de 2016, a música de “Plum” foge a quaisquer definições dentro de um ou outro género musical; o cenário multi-cromático que dele resultou posiciona a banda numa lógica de pastiche, reflectindo os gostos e influências musicais dos cinco músicos que compuseram o álbum, o que evidencia claramente um ponto de viragem na carreira de Wand.

Datas
– 2 de Fevereiro: Hard Club, Porto
– 3 de Fevereiro: Musicbox, Lisboa

 

Dark Eyed Messenger, Adrian Crowley

O cantautor irlandês percorrerá nos espectáculos em Portugal os temas de “Dark Eyed Messenger“, o seu oitavo álbum de estúdio, produzido Thomas “Doveman” Bartlett, conhecido pelos trabalhos com Sufjan Stevens ou Martha Wrainwright. Melancólico e intimista, com arranjos minimalistas que se desenrolam a tempos lentos, “Dark Eyed Messenger” é um disco que tem tanto de devastador como de bonito.

Datas
– 8 de Fevereiro: Musicbox, Lisboa
– 9 de Fevereiro: Passos Manuel, Porto

 

Occult Architecture, Moon Duo

O duo que junta Sanae Yamada e Ripley Johnson apresenta o seu quarto álbum de estúdio “Occult Architecture“, opus psicadélica lançada em dois volumes: o primeiro, associado a um lado mais feminino e à escuridão, e o segundo, o lado masculino, dedicado à luz. Este trabalho representa uma mudança de perspectiva na sonoridade de Moon Duo: através da lógica do Yin e do Yang, o grupo embarca numa viagem cósmica pelas suas sonoridades mais soturnas e brilhantes, explorando novas texturas e paisagens sonoras para reflectir sobre a dualidade harmoniosa entre a luz e a escuridão visível nos ciclos das estações e nas variações do dia para a noite e vice-versa.

Datas
– 9 de Fevereiro: gnration, Braga
– 10 de Fevereiro: Salão Brazil, Coimbra
– 12 de Fevereiro: Musicbox, Lisboa

 

Relatives in Descent, Protomartyr

Neste novo trabalho os Protomartyr inspiram-se na natureza imprevisível da verdade, oferecendo novas perspectivas e texturas sonoras, sem nunca se afastarem daquilo que é a essência sonora da banda. Ao longo de todo o disco, o quarto de estúdio e o primeiro pela Domino Records, existe uma sensação de constante desconcerto acerca do mundo e do futuro.

Datas
– 12 de Abril: Musicbox, Lisboa

 

Strange Peace, METZ

O terceiro disco de estúdio apresenta os METZ na sua melhor forma. Mantendo a sonoridade feroz e visceral, a banda adiciona agora alguma harmonia às suas canções. Menos abrasivos, os METZ não abrandaram o ritmo, muito pelo contrário; em “Strange Peace” mostram como é possível criar uma sonoridade mais colorida mas igualmente brutal, onde os pormenores merecem atenção: a importância deixou de assentar no volume e passou a estar na surpresa dos detalhes.

Datas
– 17 de Abril: Musicbox, Lisboa
– 18 de Abril: Hard Club, Porto


sobre o autor

Arte-Factos

A Arte-Factos é uma revista online fundada em Abril de 2010 por um grupo de jovens interessados em cultura. (Ver mais artigos)

Partilha com os teus amigos