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Os Dream People somam e seguem neste seu primeiro ano de actividade. Já licenciados pela Escola de Rock de Paredes de Coura e com um primeiro single a rodar, apresentam agora Putos de Portugal, a canção de estreia do seu primeiro EP, Soft Violence. Orelhuda e em crescendo, é um golpe duro não só contra um país que não quer ser País, de um fraco rei que faz fraca a forte gente, mas também contra os acomodados, os conformados e os iludidos – os putos que não levam nada a mal.
É uma incursão diferente de Forever, Too Long, primeira aparição da banda. É uma contradição, um lamento esperançado entre o prog e o psych, ritmicamente convidativa a mexer e a seguir o refrão, a fazer lembrar uns Mutantes à portuguesa. Difere da proclamação quase à Pol Pot desse clássico subvalorizado de Paulo Pedro Gonçalves, Rapazes de Lisboa, sendo um postulado com acordes de que, para quem tem mundo, o trabalho afinal não liberta assim tanto.
Os putos de Portugal não querem (ou não devem), pois, ser uma comunidade pacífica de resignados, imbecis por vocação, coacção ou devoção ou com os vícios da soberba e da ingratidão, muito menos pessoas de “havemos de fazer” e de genial insinceridade. Antes morrer em guerra contra os enfarpelados, os traidores e as donzelas sem sal do que em medíocre paz sujeita.
Assembleia de apresentação de EP marcada para este mês de Novembro no MusicBox. É de levar a mal quem não ouvir estes Putos.