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Não se sabe se é da água, se da herança de uma Birmingham industrial e carrancuda, mas a verdade é que a terra que nos trouxe os Black Sabbath, como se não bastasse ofereceu-nos também, por exemplo, os Godflesh e os Napalm Death. Ora, quase quarenta anos volvidos desde o lançamento de Scum e o nome destes últimos continua a ser sinónimo de grindcore do mais confiável e intenso que há.
Com um catálogo que conta com mais de quinze álbuns — e outros tantos EPs e discos ao vivo — a banda de Shane Embury e Mark “Barney” Greenway já vestiu várias peles, umas que a aproximavam do death metal, outras que deixavam transparecer as inclinações industriais da banda. Contudo, os Napalm nunca deram um tiro no pé, e continuam a varrer palcos por esse mundo fora como se ainda tivessem alguma coisa a provar — não têm.
Aos que nunca tiveram a sorte de ver Napalm Death ao vivo, deixamos a ressalva de que lhes espera uma noite de boa disposição e camaradagem. Ao contrário do que alguns poderiam esperar ao escutarem a música destes veteranos, num concerto de Napalm Death não falta alegria — o niilismo punk é substituído pelo optimismo possível, sem ingenuidade.
Influenciados pelas cenas metal-punk japonesa e sueca, a abertura das hostes cabe aos Systemik Viølence, nome já mais do que instalado no underground nacional, agora com a formação renovada para apresentar o mais recente “Negative Mangel Attitude”. Um arraial de metal-punk d-beat com truques que certamente deixará os presentes mais do que prontos para os cabeças de cartaz. Contudo, pelo sim, pelo não, os Escuela Grind, vindos directamente do estado norte-americano inimigo de pessoas com problemas de dicção, o Massachussets, certificar-se-ão de que toda a gente terá o aquecimento bem feito antes dos incontornáveis Napalm Death subirem ao palco.
Os concertos acontecem no dia 21 de Novembro no RCA Club, em Lisboa, e os bilhetes estão à venda por 24€.