//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
Cícero Rosa Lins regressou a Portugal e, em muito boa hora, num novo formato: «voz, violão e máquina», como descreveu. Sozinho em palco acompanhado pelos seus acordes a puxar ao samba mais clássico de Vinicius e algumas pistas gravadas no computador, encheu a sala do Maus Hábitos naquela noite de Verão.
Cinco anos depois do primeiro trabalho a solo, “Canções de Apartamento”, e mesmo já sendo um rosto conhecido no nosso país, transformou o concerto num momento muito especial e intimista. A plateia sentou-se no chão daquela quente sala portuense, e todos partimos em viagem pelo herdeiro da MPB, entre o encanto de quem se deleita numa serenata e a voz que acompanha o solista.
Passou pelos três discos, mas é evidente que o primeiro é o mais especial. A setlist já estava decidida, naturalmente, mas houve momentos e tempo para tocar a pedido, deixando à escolha do público temas a escutar. Passou ainda por Gilberto Gil, nome essencial da Tropicália enquanto movimento cultural e político, numa versão criada para homenagem a pedido do filho, Bem Gil.
Entre conversas, sorrisos e muito amor, foi assim que se passou aquela sexta-feira.