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Antecedendo uma época estival cada vez mais saturada, a estreia de Emma Ruth Rundle em Portugal afigurava-se como um dos pontos mais relevantes deste – algo apagado – primeiro trimestre de 2017. O Teatro Rivoli do Porto recebeu a cantora numa de três datas esgotadas.
Continuando a senda de espetáculos para públicos mais concentrados, o Understage do Rivoli, acolheu a cantautora norte-americana que também acumula funções nos suspensos Red Sparowes e nos mais coloridos Marriages. É, contudo, em nome próprio que as suas composições extravasam toda a sua densidade emocional e onde o seu génio mais brilha.
Munida apenas com a sua guitarra, Emma Ruth Rundle apresentou canções dos seus discos a solo, Some Heavy Ocean e Marked For Death, em versões ainda mais depuradas, tornando a experiência profundamente intimista. Havendo, portanto, preferências para todos os gostos, merecem destaque a abertura com Run Forever, a viciante Hand Of God, a angustiada So, Come, ou a expansiva Marked For Death.
Ostentando um domínio absoluto da sua belíssima voz – relembrando uma Alanis Morissette no timbre e nas técnicas – Emma Ruth Rundle criou um momento especial que soube a pouco na duração mas que correspondeu a todas as expectativas quanto à sua qualidade.