Filipe Sambado

O Vodafone Paredes de Coura tem o melhor warm up da cena festivaleira: o Sobe à Vila, uma mostra de música nacional que antecede os dias do festival propriamente dito. Filipe Sambado foi um dos nomes escolhidos para dar as boas-vindas a quem já tinha chegado ao coração do Minho, numa noite fria mas que rapidamente aqueceu com a sua doçura em cena.

No topo da avenida esperava por Filipe Sambado e os seus Acompanhantes de Luxo – os ilustres Primeira Dama, Alek Rein, C de Crochê e Chinaskee -, uma tribo de fãs que merecia um palco melhor. Sambado é já um cantautor com nome e público que pertence a qualquer um dos dois palcos de Paredes de Coura, esta escolha de programação ficou um pouco aquém do merecido.

Ouvimos todos os malhões da recente carreira editorial de Sambado, recuperando os discos Vida Salgada de 2016 e Ups… fiz isto outra vez de 2014, com o devido destaque para Filipe Sambado & Os Acompanhantes de Luxo de 2018. São músicas que nos dão liberdade de expressão e de sonho, com letras inspiradoras. Filipe Sambado é um poeta contemporâneo e deixa de legado jóias como «Subo a montanha porque te vejo nas nuvens».

Naquela noite de Agosto o público vibrou, dançou, cantou e até se deu ao mosh, algo incomum ao indie pop. Um provável efeito secundária da liberdade e do ritmo que Filipe Sambado imprime nas suas canções.

ALINHAMENTO DO CONCERTO

Telhados de Vidro
Tou Confuso
Tabaco
Vida Salgada
Subo a Montanha
Mentol
Dá Jeitinho
Dono da Bola
Aprender e Ensinar
Alargar o Passo
Só Beijinhos
Roda a Garrafa
Deixem Lá
Onda